![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Z7DZNWLUPq-PitGVEXl5LDm0USj4tVjbYtzLOrs9WOBa7G8xTcbkvX1zs1jCFe50ida8Pz4Rh38mukMFerGDK-ef9Ds2oZZfjbFsGgdYKNV9yAdY7gNQqRHcoZpT_Ys8kcmRZxfpDgWx/s400/termometro.jpg)
O vinho sofre mais com o calor do que o frio. Um vinho servido muito fresco pode se reaquecer rapidamente, seja pelo calor do ambiente, seja pelo calor das mãos. Mas um vinho servido em temperatura muito elevada é díficil de refrescar, e o prazer de bebê-lo corre o risco de ser completamente arruinado.
Temperatura ambiente
A temperatura ambiente de que se fala é a européia, que na maior parte do ano não ultrapassa 20ºC ou 22ºC e acaba coincidindo com as temperaturas ideais para degustação de vinhos tintos. Acima dessa temperatura o álcool do vinho começa a evaporar, o que desequilibra a bebida, libera um aroma agressivo de álcool e o vinho perde a sensação aromática da fruta.
Sabemos que o calor permite que o buquê agradável do vinho se mostre. Os aromas variam de um vinho para outro, por isso servi-lo na temperatura certa, estaremos dando a oportunidade de o vinho poder dar o melhor de si.
Como o calor acentua a acidez, os vinhos brancos devem em geral ser servidos frios para ter menor dureza. Quando a garrafa está fresca, a acidez se alia à fruta do vinho e o torna agrável e refrescante, algo que se pode esperar de qualquer vinho branco.
Importante: Existe uma temperatura mínima limite para todos os vinhos. Abaixo de 6ºC anestesiam-se as papilas gustativas.
Fonte: Larousse do Vinho
Não há um consenso absoluto entre enólogos e especialistas sobre as melhores temperaturas de servir os vinhos. No entanto, baseando-se em princípios científicos e nos valores médios sugeridos por enólogos renomados, sugere-se, para otimizar a percepção da qualidade, servir os vinhos nas seguintes temperaturas:
20º Tintos bastante estruturados, longamente envelhecidos e complexos
18º Tintos estruturados e envelhecidos, Porto Vintage e LBV
17º Tintos de média estrutura e de elevada qualidade
15º Tintos jovens e com pouco tanino, frutados e leves
12º Licorosos tintos, Porto Tawny e Ruby, Madeira, Sauternes e Colheita Tardia
11º Brancos Secos de elevada qualidade e complexidade, Vinhos Rosados
10º Champagnes envelhecidos e de elevada qualidade, Málaga, Porto Branco, Sherry
9º Espumantes Extra-Brut, Brut mais evoluídos e complexos, Vinhos Brancos Secos
8º Espumantes Brut e Prosseco, Vinhos Brancos aromáticos Secos
7º Vinhos Brancos Doces
6º Espumante Demi-Sec e Seco
5º Moscatel Espumante e Asti Spumante
Fonte: Mauro Celso Zanus
zanus@cnpuv.embrapa.br