No encontro de julho, realizado em 28/07/2011 no Alto do morro e nas dependências do que chamamos de Sede "ponto alto café", a temática foi de degustar vinhos e gastronomia Italiana.
Servimos com a Lasanha de Filé Mignon 4 queijos, vinhos procedentes da Toscana, Puglia e Asti.
Estavamos em 17 e servimos 9 garrafas, 3 de cada rótulo. Todos os rótulos foram adquiridos na VINO (antiga Expand).
Le Maestrelle (2009), Tormaresca(2008) e Fiulot (2008).
Um pouco sobre a classificação que a Itália utiliza.
Os italianos têm um sistema de leis introduzidas em 1963 para dar estrutura à Indústria do Vinho.
As principais categorias existentes são DOC (Denominação de Origem Controlada) e DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida).
A categoria IGT (Indicação Geográfica Típica) foi criada em 1992 para atender a demanda dos vinhos criados por enólogos de vinícolas famosas e que não atendiam as “receitas” pré-estabelecidas pelos disciplinares (DOC e DOCG). Para um vinho ganhar esta classificação é necessário que todas as uvas usadas em sua produção sejam de uma mesma região italiana e que a vinificação também ocorra nesta região, que constará no nome do vinho.
A DOC é reservada para a produção de vinhos que correspondam aos requisitos ditados pelas Leis Disciplinares, enquanto a DOCG é atribuída a vinhos de prestígio com a DOC reconhecida por pelo menos 5 anos.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimXNgZJ9ysS_UvSDKsuqWgqnNsINH3cnn1rU7y0Pkamq-ElXn6ov84FhqWHrfWJIBrQewROKzmEBI8NU_ZeA3GelKxx0sWs9l4daNKrTE9jBTh7UR-sXGKCW2S265Zh82IouhwNzeI4vA/s200/Maestrelle.JPG)
O vinho Maestrelle, Toscano da safra 2009 de produtor famoso Marchesi Antinori, é um IGT.
O vinho Maestrelle, Toscano da safra 2009 de produtor famoso Marchesi Antinori, é um IGT.
Produzido com a uva Sangiovesi (60%) Merlot (20%) e Syrah (20%) carrega uma graduação de 13%, foi nosso primeiro vinho degustado.
Custou R$ 58,00
O produtor relata em seu site que estas uvas foram colhidas em momentos diferentes e também vinificadas separadamente, permitindo uma maceração específica para cada uma das uvas citadas. A Temperatura de fermentação não execeu a 25º C. 15% deste vinho passou por estágio em barrica de carvalho sendo engarrafado em meados de agosto de 2010
Custou R$ 58,30
Na opinião de alguns este vinho ficou abaixo do esperado, esperava-se que fosse mais potente, inclusive por ser do ano de 2008 já estivesse mais equilibrado, o que não aconteceu. Se mostrou com uma acidez elevada, o que acabou destoando da sua intensidade. Seus aromas tinham uma certa intensidade mas se perdiam na harmonia e qualidade. Sua graduação é de 13,5%. Produzido com uvas da safra de 2008. Custou R$ 78,00
O bate-papo prevalece em nossas degustações. |
Renovando, buscamos a fidelização. |
Ainda, realizamos experimentos a utilização da "ficha de avaliação".
Para os próximos encontros, avaliamos a possibilidade de trazer alguém que possa ajudar o nosso grupo no processo aprendizado, no que diz respeito às degustações. Claro que tudo o que for definido terá o concenso do grupo. Se concordarem podemos avançar mais... descobrindo alguns porques e outros por que não?
Convido aqueles que possuem cadastro em alguma das ferramentas do google, para que se cadastrem como seguidores e postem seus comentários, aqui neste blog.
Com a contribuição de cada um, faremos um grupo ainda mais forte.
Um último registro.
Para se redimir do último encontro o Stenio, trouxe mais uma garrafa de Navarro Correas.
Ainda, se o vinho do mês anterior não estava bouchonée como mencionei, referindo-me sobre a diferença da qualidade da garrafa, o colega Gomes foi buscar uma explicação. Teria sido a oxidação.
Como o defeito apresentado estava na rolha, fica difícil ponderar, certo?
Muito importante:
Os vinhos sejam servidos à temperatura recomendada para cada tipo, afim de serem apreciados em sua melhor condição, exaltando as características boas e eliminando possíveis sensações desagradáveis no serviço do vinho.
Champagnes e espumantes de 6 a 8°C Vinhos brancos suaves ou doces de 8 a 10°C
Vinhos brancos secos de 10 a 12°C
Vinhos rosados de 12 a 14°C
Vinhos tintos leves, jovens frisantes de 14 a 16°C
Vinhos de médio corpo ou envelhecidos de 16 a 18°C
Vinhos tintos encorpados de 18 a 20°C
Algumas dicas:
Se desejar resfriar rapidamente uma garrafa de branco, espumante ou champagne, o melhor meio é um balde de gelo com água.
Não é recomendado colocar o vinho em freezers, pois o choque térmico modifica o seu sabor.
Nunca refrescá-lo colocando gelo dentro do copo, pois isso dilui o vinho e pode inclusive alterar seu próprio sabor.
Jacy, o problema foi na vedação da rolha, o que causou oxidação prematura. O vinho apresentava um aroma pronunciado de acetaldeído, mas ainda estava bebível. Se o vinho estivesse bouchonée estaria intragável.
ResponderExcluirAbraço,
Gomes
OK... mas vamos então conhecer o que é o ACETALDEÍDO. Particularmente não consegui entender direito, como o tudo isso acontece.
ResponderExcluirExtraído do Wikipédia
O acetaldeído, nome comercial do etanal, consiste num aldeído alifático, de fórmula CH3CHO. É um líquido incolor de odor anestesiante, inflamável, com uma temperatura de ebulição de 20,8 ºC e facilmente oxidável pelo ácido acético, que aparece como produto de fermentação.
Polimeriza facilmente originando paraldeído (soporífero) e metaldeído. Condensa-se facilmente com álcalis para formar o aldol (3-hidroxibutanol).
O acetaldeído é formado a partir da oxidação do etanol ou do eteno. Industrialmente obtém-se por hidratação catalítica do acetileno ou por desidrogenação do álcool etílico na forma de vapor.
O acetaldeído é um importante produto de partida para a obtenção de ácido acético e dos seus anidridos, aldol, acetilcelulose, acetato de etilo, álcool, clorofórmio, corantes e explosivos, assim como resinas sintéticas. Como o acetaldeído dissolve gorduras, óleos e resinas, é útil como solvente.
Jacy,
ResponderExcluirSobre o processo: a formação do acetaldeído a partir do etanol é a primeiro etapa na oxidação do vinho. A segunda etapa é a transformação do acetaldeído em ácido acético.
Os aromas característicos do acetaldeído são: balsâmico, vinho do porto, caramelo, entre outros, dependendo do microorganismo atuante.
Neste link há uma boa explicação:
http://en.wikipedia.org/wiki/Wine_fault#Acetaldehyde
Abraço,
Gomes