sábado, 30 de abril de 2011

Encontro 28/04/2011

Que maravilha....
Pernil de Carneiro com risoto de arroz arborio e abobrinha

Um recado para o José. O tempero estava uma delícia. Até chegaram a dizer "eu gosto com um pouco mais de sal" mas estava muito bem assado. O arroz arborio com abobrinha que recebeu ajuda de pelo menos 5 pessoas, estava delicioso pois, até aqueles que não gostam do queijo se agradaram. Resumindo...... estava ótimo. Comentamos que deveríamos fazer mais vezes com outras opções de vinho.

Abaixo,
José, Aloísio e Darley no preparo do arroz.
No próximo encontro precisamos acertar com o cozinheiro para que ele chegue no horário.
Temos dado a preferência de fazer as degustações às cegas, o que quer dizer isso? Não é de olhos fechados. É  divertida e aprende-se muito também. É prazerosa. As vezes, quando você acha que é determinado vinho, desse ou  daquele lugar, ouve um comentário de um conviva e muda a sua opinião. Outras vezes, acredita no seus sentidos e monta o quebra-cabeça, surpreendedo-se com o resultado final.

Uma degustação às cegas, como o nome sugere, guarda um segredo pois o rótulo não é mostrado. As garrafas são ensacadas/embrulhadas, numeradas e servidas. Provar diferentes vinhos sem saber quais são os rótulos, o tipo de uva ou mesmo país pode ser um estímulo divertido que vai demonstrar como às vezes somos influenciados por fatores externos ao nosso gosto. É uma das provas mais didáticas que existe. E exige muita humildade do provador. O que vale aqui é a avaliação sensorial da bebida que está na taça, e um pouco de experiência, sem qualquer interferência, como a nota do Robert Parker, a fama do produtor, o preço do vinho ou seu hábito de consumo.  Em uma degustação às cegas, além de divertida, pode revelar que um rótulo mais barato pode agradar tanto ou mais que um mais caro. http://colunistas.ig.com.br/vinho/tag/degustacao-as-cegas/


Na foto acima, temos dois novos convidados Edson Amaral e Gustavo, que estão ao lado do Gomes e do Marcos (Xirú), sentados à mesa com Ivanir e Elton.



Nesta noite aprofundamos e realçamos o os vinhos da Serra Catarinense em especial os produzidos pela Villa Francioni.
O primeiro vinho que degustamos foi da safra de 2007
Cabernet Sauvignon
Graduação de 13,8%
Coloração Vermelho-rubi e reflexos violáceos
Tanino macio
Estrutura equilibrada

Este exemplar que a Villa francioni produz já foi muito comentado e badalado, mas para a maioria dos presentes no encontro, não encontrou nesta garrafa tudo o que esperava.
O Joaquim
Safra 2006
Produzido com um corte das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot
Graduação de 13,6%
Estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês
Villa Francioni Francesco
Produzido com uvas da safra de 2006
Corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec e Syrah
Graduação de 13,7%
Elegante, estruturado
Deve ter passado pelos mesmos 10 meses nas barricas de carvalho francês
Cor vibrante
Aromas de frutas vermelhas com delicadas notas de baunilha e especiarias
Abaixo João Batista, Roberto, Flávio e Humberto, aguardavam as palavras que anunciariam " a comida esta servida" para dar continuidade às degustações.

Troca de ideias
Não Tenho dúvidas de que o pernil de cordeiro é uma iguaria que devemos explorar.
Aqui nesta mesa, comentamos sobre o próximo encontro.
Desta vez não comentamos sobre os modelos das garrafas, mas ficou bem claro o que é um cheiro e o que é um aroma (rs).

Darley, Gustavo, Amaral, Elton e a Fila... que se seguia para aproveitar a boa hora da refeição.
Hora de afinar o paladar

sábado, 2 de abril de 2011

Encontro 31/03/2011

Olá Amigos....
Mais um encontro para celebrar as amizades e a troca de idéias e informações sobre os vinhos degustados.
Estiveram presentes uma quantia exuberante de pessoas: 19. (Aloisio, Ariosto, Baron, Darley,Elton Gubert, Helton, Flávio, Gomes, Ivanir, Jacy, José Biezza, Marcelo Biancamano e Marcelo Panchiniak, Stênio, Vânio, Prof. Roberto, João Batista, Paulo Lenz e Marcos Quilante.

Nosso orgulho foi poder contar com a presença do Helton Bertol, que hoje não está residindo em Floripa, pois mantém seu posto de trabalho fora da Grande Florianópolis. Estou certo de que ele se orgulha da confraria, mesmo que com membros diferentes do grupo inicial, mas se mantém ativa até então. Valeu Bertol pela presença.

Algumas caras novas esiveram presentes, outras nem tanto.
Neste encontro estiveram presentes pela primeira vez o Marcelo Biancamano e seu Sócio Paulo Lenz, não por falta de convite mas pela agenda complicada que os dois possuem. Estou confiante que estamos caminhando para a formação de um grupo cada vez mais forte, o qual gostaria até de chamar de Clube do Vinho.

Para quem conheçe o local onde estão sendo realizados os nossos encontros, tem a certeza de que até podem existir lugares melhores, mas a vista é realmente vislumbrante.


Chegamos até a tomar um vinho de 1998, ( Lesparre) um francês que ninguém apostava nenhuma ficha. Mas foi só uma garrafa e para os que chegaram mais cedo. Ao final o Rodrigo Baron ainda trouxe uma pegadinha. Apresentou da mesma forma como constumamos degustar os nossos vinhos, envolto em papel laminado uma garrafa de Tannat. Realmente o Tannat tem seu momento, mas neste dia não era o dele. Era um Tannat 2007 que na europa é reconhecido.

Degustamos 3 vinhos:
Apresentou cor rubi bem escura com dominância do aroma de chocolate. Curiosidades sobre este vinho:
85% das uvas foram produzidas no Valle de Colchagua e o restante no Valle do Maule. Este corte proporciona presença de frutas vermelhas com taninos suaves enquanto que as produzidas no Maule agregam acidez e corpo a este vinho. Este nobre exemplar é produzido com 100% da cepa Cabernet Sauvignon sendo que 80% deste vinho passou 9 meses em barrica de carvalho Francês.


Rubi muito intenso com matizes purpúreas. No nariz é uma bomba de frutas vermelhas, notas de baunilha, coco e alcaçuz. Grande concentração, com taninos cremosos e longo e perfumado final. 

Este é um blend com 85% Malbec, 8% Tannat, 5% Cabernet Sauvignon e 2% de Shiraz. Podemos perceber neste belo exemplar da estância colomé, sua cor escura e intensa. Possui aromas complexos e persistentes como disse o professor Roberto e estes aromas são de cerejas, amoras. Quando degustado mostrou-se fino, concentrado com final redondo e taninos  elegantes.

Que venha o próximo encontro, que já tem até data: 28/04/2011
Não se esqueçam.