sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Encontro Ponto Alto Café - 16/12/2010

No dia 16/12/2010, encerrando o ano, nos reunimos uma vez mais no espaço que é cedido pelo nosso amigo e confrade José Biezza (Ponto Alto Café). Estiveram presentes: o ano, nos reunimos uma vez mais no espaço que é cedido pelo nosso amigo e confrade José Biezza (Ponto Alto Café). Estiveram presentes: Baron, Darley, Flávio, Gomes, Ivan, Ivanir, Jacy, Biezza, Marcelo, Xirú e Elton.

Nesta noite, preferimos iniciar com o espumante Rio Sol Brut da ViniBrasil lá do Vale do São Francisco. Foram 3 exemplares deste espumante. Para quem não sabe a ViniBrasil é o resultado de uma joint venture entre a Expand e a portuguesa Dão Sul.


 
Nos preparativos estavam o Chef Arnaldo Toro e a Chef Júlia Souza, que pontualmente, conforme combinado apresentou-nos, a entrada, salada e o prato principal (Lombo recheado com damascos e castanhas ao molho de laranja  acompanhado de Risoto de cogumelos). Creio que tenha sido um desafio para o Arnaldo e a Júlia, principalmente por se tratar de um pequeno grupo. Mas certamente ficou na nossa memória o trabalho bem feito do Saber ao Sabor Serviços Gastronômicos. Email: nadoflori@hotmail.com.

Nossa proposta foi trazer uma harmonia entre o prato e os vinhos:

Quinta do encontro -  Um corte de uvas da Bairrada - Portugal, da safra 2008 com teor de alcool de 13,5º.Um vinho fácil de beber, leve e uma boa para o dia-a-dia.
Chalten - Reserva da Uva Malbec safra  2008, da Argentina (Patagônia) com teor 14,5º. Este vinho passou por uma maceração de 16 dias com seu mosto fermentando e 30% do vinho passou por um estágio em barrica de carvalho pelo período de 1 ano. Apresentou uma cor vermelho profundo e quando exposto consideramos que estava com boa estrutura e macio, o que nos leva a considerar como "redondo".
Mompertone - Italiano do Piemonte - O mais potente e creio mais apreciado, apesar de algumas apostas no Chalten. Este vinho produzido com as uvas Barbera (60%) e Sirah(40%), passou por um afinamento em madeira, sendo: 10 meses, 60% em barricas de carvalho francês e 40% em barricas mais velhas. O vinho é da safra de 2007 e com teor de 14º de alcool.  Veja mais na ficha técnica em italiano.


Aqueles que ainda não puderam desfrutar da companhia deste grupo, não sabe o que estão perdendo.
Só posso dizer que está cada vez melhor.

Bem.... o que nos aguardava: uma demonstração de como se faz uma degustação, pelo nobre Rogério Gomes "mas fala este homem !".
Depois de muita insistência e como não poderia deixar de fora, olhem só a demonstração do Gomes... sobre o degustação e sua insistência na "Goma arábica"
Até a próxima....

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Chile

Nosso vizinho Chile, possui cinco grandes zonas vitícolas conhecidas, sendo que as principais para produção do vinho são quatro:
COQUIMBO
ACONCÁGUA(Aconcágua e Casa Blanca)
VALE CENTRAL (Maipo, Rapel, Curicó e Maule)
SUL (Itata e Bío-Bío)
Da relação citada acima, as primeiras estão situadas mais ao norte.
O grande fator que faz com que o Chile possua todos os atributos que são considerados para o cultivo das uvas (ele detém 5% da participação mundial), está na diversidade de seus solos (microclima), as barreiras naturais e a sua qualidade da água.
Microclima: Conjunto de atributos (localização do vinhedo, composição do solo, irrigação, ângulo de incidência do sol, tempo que as uvas estão expostas ao sol, variação da temperatura dia/noite, dentre outros) Destaque-se a ausência da filoxera (parasita que quase destruiu os vinhedos da Europa no Século XIX.
Barreiras Naturais: Deserto de Atacama (norte), os glaciares (sul), cordilheira dos andes (leste), oceano pacífico (oeste).
Qualidade da água: Por não ter em abundância a água no Chile e muito bem aproveitada, seja utilizando a água proveniente do degelo da neve da cordilheira, seja pelo armazenamento em cisternas ou dos poços artesianos, a irrigação esta presente na maior parte das regiões utilziando-se o processo por gotejamento.

No Chile é possivel encontrar videiras com mais de 100 anos, que preservam integralmente o seu carácter original.

Tudo isso serviu para inspirar nosso encontro:
Desta feita, Chilenos - Cabernet Sauvignon.

Um grupo bem maior de pessoas, contadores, médicos, engenheiros, empresários e até um capelão, que acima de tudo preservam boas amizades e também gostam de um bom vinho associado a uma boa mesa estavam presentes.

Encontro realizado nos altos do morro da lagoa da conceição, um local muito bonito, cheio de belezas naturais que convidava mesmo para além de apreciar a vista, apreciar vinhos.

Se você desejar navevar um pouco nas páginas das vinícolas produtoras dos vinhos que degustamos, seguem abaixo os links.

Cousino Macul -
Casa Blanca - Nimbus
Casillero del Diablo -
Montes Alpha -
Santa Carolina -
Conha y Toro - Marques de Casa Concha

E aí está a costela prometida, que foi devidamente acompanhada do Aipin com Bacon. Uma delícia.

A dita cuja, ficou desde as 16:00hs no fogo até as 21:00hs quando então foi servida. Vale aqui ressaltar que o preparo de uma costela deve sempre ser dado o merito ao assador, neste caso o Ivanir que com auxílio do Caseiro, controlou de forma on line o fogo, deixando a carne tão saborosa quanto ao um fogo de chão. Muito bom.

Abaixo a esquerda: Vanio e Ivanir  "Charqueador"
Abaixo a direita: Ariosto, Jacy, Marcelo e Xirú


Acima a esquerda: o Dono da Casa (Roma), Ivan, Heitor "gigante cuíudo" segndo o Ivanir e Dr Confúcio
Acima a direita: Darley, Baron, Jacy e Vânio


Muitas vezes, nem precisamos fazer forças para encontrar gente boa, não é?
Abaixo a esquerda, Odair e Ariosto. Será que estavam falando de negócios?
A Direita o Capelão Leandro e Dr. Confúcio em momento de boa conversa.
As gargalhadas dos 3 pode ter certeza que é piada. Da esquerda para a direita Luiz, o caseiro Osvaldo que muito contribuiu para o feito e o ASSADOR Ivanir.
A Direita Ivan da Escritólândia e José Biezza, provavelmente contando fatos de um passado não tão distante.
Logo abaixo: Ivanir, Luiz e Leandro e a direita: Odair (compadre), Ariosto, Marcelo e Quilante

Heitor, ladeado pelo Roma e a direita José, Marcelo, Odair e Ariosto.
 
Resumo: Foi bom demais, poder mais uma vez reunir amigos num propósito de conversas e degustação.
Que venham os próximos encontros e que sejam bons tanto quanto foi este.
 
Para complementar sobre o Chile:
As classificações:
Em 1995 o Chile estabeleceu por lei que 75% do vinho deve ser da variedade e do exato local que aparecem no rótulo, permitindo que apenas 25% possa variar a essas especificações. Não há nenhuma exigência particular a respeito da produção de vinhos de reserva, mas todos os vinhos que indicam a designação Reserva, Gran Reserva ou Reserva Especial indiquem o lugar de origem.
 
As Variedades:
Enquanto o país produziu vinhos apenas para o mercado doméstico durante um longo tempo, os winemakers chilenos confiaram nos varietais que produziram grandes volumes de vinho inferior. Muitos destes vinhedos ainda estão produzindo uvas tintas. Moscatel Alejandria, Sauvignon (na maior parte Sauvignon Vert ou Sauvigon Gris), Sauvignonasse, e Torontel, todas ainda em produção, entram na mesma categoria.

A moderna indústria de vinho chilena investiu pesadamente nos varietais tintos de qualidade elevada para a exportação, produzindo atualmente Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Malbec e Syrah. O Carmenère francês, trazido primeiramente ao Chile por volta de 1800, transformou-se num varietal primordial. As uvas brancas de prestígio incluem Chardonnay, Sauvignon Blanc, Sémillon e Riesling. A maioria dos novos vinhedos com recursos tecnológicos avançados são plantados com Cabernet Sauvignon, Chardonnay, e Merlot. Ironicamente, os consumidores chilenos podem ter dificuldades para encontrá-los em seu próprio país, porque os produtores concentraram toda a produção para o mercado externo.

Das regiões:
De norte a sul, as regiões vinícolas designadas pela lei de 1995 são Aconcagua (incorporando Casablanca), o Vale Central (incluindo Maipo, Rapel, Curicó, e Maule), e a região do sul (incluindo Itata e Bío-Bío).

As regiões de Atacama e de Coquimbo na área norte e muito quente do Vale Central, são identificadas também, mas as uvas que produzem são principalmente para Pisco e para consumo in natura.
Aconcágua
Como a região mais ao norte, Aconcagua é a região mais quente e seca do Chile, especializando-se em Cabernet Sauvignon bastante encorpado e em outros vinhos tintos. Paradoxamente, a sub-região do Aconcagua, Casablanca, é uma das mais frescas do país devido a seu clima litoral. Como uma das regiões mais novas, ela se especializa em Chardonnay, às vezes fermentado ou envelhecido em barricas de carvalho, e freqüentemente demonstrando aromas e sabores de aspargos. Ele é vinificado às vezes como o vinho espumante, com a mesma estrutura. Os Sauvignon Blanc de Casablanca tendem a ser frescos e de aromas cítricos, com sabores de frutas tropicais. Ambos estão sendo considerados como os vinhos brancos mais interessantes do país.
Bío-Bío
Bío-Bío, a área mais ao sul e a maior do Chile, têm 66.700 acres de uvas de vinho (1991), dois terços são tintas, na maior parte a uva Pais. As grandes quantidades de Moscatel Alejandria são produzidas também aqui para o consumo doméstico. Devido às grandes áreas de pantanal com péssima drenagem, a precipitação mais alta do que média e as poucas horas de luz do sol, a área é atualmente imprópria para os varietais finos, embora com gerência apropriada pode ter um potencial maior.
Maipo
Entre os vinhos do Vale Central, Maipo, ao sul da cidade de Santiago, é pequeno, mas bem-representado em etiquetas da exportação; produz os vinhos brancos e tintos aproximadamente em igualdade, particularmente Sémillon e Cabernet Sauvignon, os melhores têm aromas bem desenvolvidos de frutas, bom corpo e envelhecimento em barricas. Na área de Rapel, as uvas de Sémillon e Cabernet Sauvignon predominam. A sub-região de Colchagua, ao sul, teve grandes investimentos nos anos 90 pelas vinícolas "boutique", cujos vinhos começaram a atrair a atenção crítica internacional. Uma nova concentração em plantio nas encostas promete mesmo mais vinhos com caráter do excelente terroir local. O vinho tinto está estabelecendo-se como o "rei" nesta área, pelo menos até hoje. Os notáveis Cabernet Sauvignon de Colchagua podem também incorporar o Merlot ou Cabernet Franc em vinhos densos, envelhecidos em barricas e muito saborosos. Colchagua produz também Carmenère notável, Malbec e Syrah asssim como distintos Chardonnay.
Maule
Ainda mais ao sul, a sub-região do Vale de Curicó, produz vinhos frutados com abundância de taninos. Maule, que a influência marinha torna uma das áreas mais frescas e mais nubladas, produz ainda quantidades grandes da variedade Pais para o consumo doméstico, assim como Cabernet Sauvignon, Merlot, Sémillon e Sauvignon Blanc para exportação.

Encerro com uma citação.
"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare)

sábado, 6 de novembro de 2010

Argentina - Malbec

Ontem (05/11/2010) nos reunimos no "Ponto Alto Café" para uma boa rodada de conversas e degustação. Presentes: (11) Ademir (pai do Kilian) - Aloisio - Ariosto - Baron - Darley - Ivanir - Jacy - José - Kilian - Marcelo - Xirú

O Ivanir Dutra preparou picanha ao alho no seu famoso disco de arado e o José Biezza a salada e arroz.
Nossos amigos (Darley, Ivanir e Baron) recém vindos de Buenos Aires, fizeram um agrado ao grupo doando uma garrafa de vinho.

Antes de tudo, um agradecimento aos presentes que contribuem com o grupo e trazem novas idéias para manutenção desta "brincadeira". Também aos que estiveram pela primeira vez conosco,  o convite de sempre que possível, participem conosco de nossas degustações e tragam idéias, compartilhem experiências, para novas harmonizações e novos desafios.

Como sabemos, o vinho emblemático da Argentina é o MALBEC.
Desta forma, nossa proposta no encontro foi desgustar MALBECs Argentinos.
Alguns dos nossos, possivelmente tenham tido a percepção do Café, da Baunilha, da Framboeza e da Madeira presentes nos vinhos degustados. Alguns mais outros menos.


Quando desejamos tomar/degusgar um bom vinho, sabemos que o tipo de uva  é só o primeiro segredo de uma boa garrafa, seja Malbec, Chardonnay, Merlot, Cabernet, Torrontés, Carménère, Syrah e tantos outros. Portanto não tenha vergonha de garinpar um rótulo quando for às compras. Seu prazer deve ser levado em conta. Se você gosta de provar novas uvas, novas vínicolas ou cepas, vá em frente. Quanto mais a gente degusta mais nosso paladar avança.

Da simplicidade de um Rosé a um bom Tinto, as variações são muitas. Felizmente com um grupo que pretendemos aumentar a cada novo encontro (se possível) as oportunidades de combinar comida com vinhos tornar-se-á cada vez mais possível e prazerosa. Estas harmonizações dependerão, claro que de nossos esforços em fazer com que a cada encontro os participantes relatem, detalhem sua percepção, pois na maiora das vezes é o mesma, porém com lembranças distintas, enriqueçendo nosso paladar e memória gustativa.
Balbo, AltoSur, Santa Júlia, Chalten, Norton e Blend Special da Del fin del mundo, foram os rótulos apreciados. O percentual de alcool presente variou de 13% à 14,5% e as safras foram 2006, 2007, 2008 e 2009(rosé). Os comentários sobre os vinhos sempre serão bem vindos.
Vamos aprender juntos? Essa é a idéia.
Você poderá saber mais sobre a Argentina,  especialmente sobre as vínícolas neste link:
Bodega Norton - Norton
Finca Sophenia - Alto Sur
Familia Zucardi - Santa Júlia

Não abuse da bebida. Curta com moderação.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um pouco de história

Contada a mais de 1.700 anos, a história é relembrada no livro “Vinho & Guerra”. Saborosa obra do casal de jornalistas americanos Don e Petie Kladstrup.


Contam os autores que no tempo de São Martinho o vinho era feito da maneira como avós e bisavós o haviam feito. Não havendo especialistas a quem recorrer, cada um seguia as tradições que conhecia e com que crescera. O plantio, a colheita e a poda eram feitos de acordo com as fases da lua. Pessoas mais velhas lembravam com freqüência aos mais jovens que os méritos da poda foram descobertos quando o burro de São Martinho se soltou nos vinhedos.

Isso aconteceu quando São Martinho, cavalgando um burro, saiu para inspecionar alguns vinhedos que pertenciam ao seu mosteiro, no vale do Loire. Ele era um amante do vinho e instruía a todos com relação às práticas mais recentes da vinicultura. São Martinho amarrou seu burro junto às videiras e foi tratar do serviço. Ficou ausente por várias horas. Quando voltou, descobriu horrorizado que o burro tinha mascado as videiras e que algumas tinham sido mastigadas até o tronco.

No ano seguinte, contudo, os monges tiveram a surpresa de ver que exatamente aquelas videiras tinham voltado a crescer com mais força e produzido as melhores uvas.

Os monges aprenderam bem a lição e, século após século, a poda tornou-se parte da rotina de todo o vinicultor.

domingo, 12 de setembro de 2010

Guia de vinhos - Quatro Rodas vol. 5


Com toda a expertise e credibilidade em avaliar restaurantes, O Guia Quatro Rodas lança a quinta edição do seu Guia de Vinhos.
Um roteiro espetacular pela Serra Catarinense, a nova promessa da vinicultura brasileira.
Mendonza, a capital argentina do vinho, torna-se mais acesssível.
Um guia para identificar aromas de dez tipos de vinho, de acordo com o país de origem.
E mais: ranking dos melhores espumantes nacionais e as superlojas de bebidas do mundo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Santa Adega

Na última sexta-feira, 03/09/2010 os amigos e contadores Aloisio, Darley, Jacy e Ivanir foram conhecer um novo local de venda de vinhos.
Trata-se da Santa Adega, que é particularmente um reduto dos vinhos da Miolo e seus afiliados.
Localização: Pertinho da Universidade federal de Santa Catarina, mais precisamente na Joe Colaço, 163.
Clique aqui e veja no mapa.

Fomos recepcionados pelos proprietários, Sr. Fernando e Eduardo, os quais receberam nesta ocasião também outras pessoas que possuem o interesse e estão em busca de conhecimento sobre vinhos.
Um local com infra-estrutura para cursos, os quais fazem parte da Escola do Vinho Miolo (Miolo Wine Group)

Então, aprecie você também Santa Adega

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Novo grupo - nova proposta

Então, o que vocês acham  de cadastrarmos neste blog aquelas pessoas que queremos convidar para nosso grupo?


Vamos.... fazer algo diferente?

domingo, 1 de agosto de 2010

Como se degusta um vinho

Para degustar vinhos há um caminho a ser seguido.

1) Exame Visual - ao observar a coloração do vinho no copo podemos ter as seguintes informações:

Se o vinho é espumante, branco, rosado ou tinto;
Se a tonalidade é escura ou clara;
Se o vinho é novo ou velho;
Se o vinho tem um aspecto saudável.

2) Exame Olfativo - Esta etapa fornece informações preciosas sobre o vinho - se amadureceu em carvalho ou não, se está ideal para consumo, se há defeitos na elaboração, dentre tantas mais.

Utilize a seguinte técnica: Gire levente o copo para agitar o vinho e exalar mais aromas, que estão divididos em três grupos: Primários, secundários e terciários.

Aromas Primários: São os aromas que estão contidos na casca e na polpa da uva. Os aromas são extraídos durante a fermentação e podem ser: frutados, vegetais, florais e minerais.

Aromas Secundários: São os aromas que estão no vinho mas não são provenientes das uvas. Surgem de forma natural no processo de fermentação.

Aromas Terciários: São os aromas do envelhecimento. Apenas os vinhos mais velhos possuem aromas terciários.

3) Exame Gustativo - Nesta etapa se verifica o equilíbrio dos aromas e sabores do vinho, que são 4.
Doce - percebido na ponta da língua.
Ácido - percebido nas laterais da língua e causa salivação.
Salgado - percebido no centro da línghua, porém raro em vinhos.
Amargo - percebido no fim da língua.

Deve-se fazer que o vinho percorra toda a boca para se ter clareza dessas sensações.
O bom vinho deve apresentar equilíbrio e ser agradável ao paladar.
Dicas extraídas do site estação do vinho

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sugestões de leitura, filmes e muito mais

Você gostaria de aprender mais sobre gastronomia e vinhos?
Clique aqui e veja os filmes,
Clique aqui e veja também livros
Clique aqui e você neste endereço encontrará videos e artigos relacionados com o tema.

Já estava esquecendo.. então veja isto receitas para harmonizações!

Enfim, existem inúmeros sites que direcionam a gente para outros assuntos relacionados. Então, aproveite e veja assuntos sobre atualidade, vinhos e gastronomia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Dificuldades para abrir a garrafa de vinho? Veja a facilidade!

Acompanhe...Você dúvida que alguém possa abrir uma garrafa de vinho com um sapato?

Colaboração: Confrade Luciano Lavoura

quarta-feira, 31 de março de 2010

Destaques

Numa degustação que foi promovida pela embaixada do Brasil os vinhos da Aurora, fizeram muito sucesso.
O vinho Aurora Pequenas Partilhas  Cabernet Franc foi destaque na Holanda, na qual na companhia de um churrasco no estilo gaúcho, jornalistas, empresários, sommeliers mostrou-se adequado com destaque ao equilibrio de seus taninos.

Também no Concurso Vinalies Internationales na França (Paris) em março de 2010, o Vinho Aurora Espumante 100% Pinot Noir  ganhou Medalha de Prata. Parabéns.


( Proposta inovadora, este é o primeiro espumante 100% Pinot Noir vinificado em branco do Brasil. Apresenta coloração amarelo-cobre, de belíssima tonalidade. Seu perlage é delicado e persistente. Destacam-se aromas bastante frescos, de morango e amora branca, com toques de ervas aromáticas. Seu paladar apresenta excelente estrutura, com muito boa cremosidade, mostrando-se bastante equilibrado e refrescante.)

A mais recente: O espumante Marcus James Brut, RECEBE RECONHECIMENTO INTERNACIONAL  NA TERRA DOS CHAMPAGNES, medalha de prata. Desta vez foi no concurso  Chardonnay du monde, em Borgonha na França, que analisa vinhos  tranquilos e espumantes elaborados com a uva branca icone desta região, a chardonnay.
Além disso, Aurora Millésime 2005 cabernet sauvignon, o branco Aurora Reserva Chardonnay e o espumante Aurora Brut Chardonnay  caiu no gosto dos gringos. Agora é torcer que qualidade e preço estejam juntos aos brasileiros que apreciam esta bebida. Quem ganha? Somos nos os consumidores.

Em Portugal O Villa Francionni é destaque com o Chardonnay  Lote II, pois foi elogiado pela critica portuguesa. Este vinho é produzido com as safras 2008 e 2009 colhidas em março em Bom Retiro (SC). Mas fiquem atentos, a produção deste rótulo é limitada dada a sua baixa produção (propositadamente).

O aclamado tinto Casa Valduga Gran Reserva Cabernet Sauvignon  recebeu medalha de prata  no Vinalies Internationales 2010 realizado em março na França. Este vinho que também foi premiado neste mesmo concurso em 2007. Neste evento, participou  da prova ao lado de outras 3.200 amostras  de 39 países. Esta premiação, certamente mostra que além de bons espumantes também temos vinhos que são admirados e respeitados pelos experts de todo o mundo. A premiação Single Vineyard retrata um conceito  no qual o vinho  deve ser elaborado  com uvas colhidas  em um só dia e provenientes de um mesmo vinhedo. Parabéns Casa Valduga.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Villa Francioni - Novo lançamento

Aos que já tomaram os vinhos da Villa Francioni e gostaram, uma boa notícia.
A VILLA FRANCIONI LANÇA VF TINTO MAGNUM 2006

Este vinho é resultante da colheita de 2006, considerada uma das melhores dos últimos anos, em função dos dias ensolarados e das noites frias o que permitiu um excelente ponto de maturação das uvas. A garrafa de um litro e meio, guarda em seu interior o corte tradicional de Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e Cabernet Franc. E o que torna o VF Tinto 2006 ainda mais especial, é que ele passou por um estágio de 14 meses em barris de carvalho francês (de primeiro uso) realizado em duas etapas. A garrafa Magnum de vidro escuro tem rolha de alta qualidade, que em conjunto com uma excelente carga polifenólica, propriciam um extraordinário potencial de amadurecimento e longevidade. O vinho marcante merece decantação e mostra toda sua elegância após alguns minutos. Combina muito bem com carnes de caça, como perdiz, pato, javali selvagem e perdigão, produzidos com molhos que podem ser um pouco mais condimentados, porém com pouca pimenta.
Fonte: Villa Francioni -Assessoria de Imprensa
Ainda não temos uma imagem da Garrafa, assim que conseguirmos, será aqui postada.

Familia Valduga e a gastronomia Italiana

Neste mês de março, quem for ao Rio Grande do Sul, terá um motivo a mais para conhecer o estado da uva e do vinho: o novo Casa de Madeira Bistrô, que nasce para resgatar a tradicionalíssima culinária dos primeiros imigrantes italianos.
 Com um ambiente aconchegante que preserva as características rústicas, o Casa de Madeira Bistrô é uma das poucas casas construídas no início do século XIX ainda em perfeito estado patrimonial.


Um pouco da culinária italiana no Vale dos Vinhedos


A culinária base desta casa, situa-se entre os períodos (1876-1920), pois este era um período era de desbravamento de mata nativa, caça de aves e criação de pequenos animais, além do início de plantio do milho e da uva como um verdadeiro laboratório na elaboração do suco de uva e do vinho. “Quando os imigrantes chegaram ao Brasil, a alimentação era preparada principalmente com o milho plantado (polenta), aves locais (codorna, galinha) e massas. O cardápio da Casa de Madeira levou em consideração essa cultura e costumes dos nossos antepassados”, destaca Juarez Valduga.

Entre os pratos oferecidos no Casa de Madeira Bistrô poderão ser degustados a ‘Codorna in pignatta’, ‘Galetto Leggero’, ‘Gnocchi à Sorrentina’, ‘Bigoli com Fondue de queijo’, ‘Filé Mignon ao vinho tinto’, ‘Risoto Allá Treviagiana’ e ‘Sopa de Canederli’, além de deliciosas sobremesas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Serviço do Vinho

Faça bonito, quando tratar-se de servir o vinho, preste atenção nos detalhes.
Clique aqui

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Pratos e Vinhos


Os vinhos são servidos durante a refeição e devem acompanhar com propriedade cada prato de uma refeição completa. Alguém já disse que são uma espécie de molho à parte; o vinho adequado valoriza o sabor da comida. Para alcançar esta combinação, os vinhos variam de acordo com o cardápio servido. A inadequação, ao contrário, tanto tira o sabor da comida como também faz o próprio vinho parecer inútil e fora do contexto, e pode, inclusive, produzir náuseas (vinho doce com comida salgada). A combinação de paladar e de propriedades digestivas é, basicamente, que os vinhos tintos combinam com massas e carnes vermelhas, e o branco com peixes, frutos do mar e doces.


Além da combinação, é necessário respeitar também a sucessão dos vinhos: ela é tão importante quanto a combinação destes com o tipo de prato que acompanham. A regra geral é: vinhos brancos, que são mais fracos ou delicados, são servidos (e trazem consigo o prato da combinação) antes dos tintos, que são mais fortes; e na mesma categoria, brancos ou tintos, primeiro os vinhos de menor valor.

Exemplos de sucessão e de combinações que são geralmente aceitas:
1. Os vinhos mais fracos (menos alcoólicos) e de sabor mais delicado (menos rascantes ou ácidos) são servidos antes dos mais fortes e densos (encorpados).
2. Entre vinhos brancos, tintos, secos e suaves, que acompanham uma refeição completa, servem-se primeiro os secos brancos, seguidos dos secos tintos e por último os suaves e doces, brancos ou tintos.
3. Quando uma variedade de vinhos estrangeiros é servida em uma refeição, desde que sejam observadas as regras de combinação e sucessão, não existe ordem com respeito a características de nacionalidade. No entanto, se a idéia for servir um vinho nacional e outro importado, é preferível que o nacional seja o branco, e o importado, - pelo fato de se supor que é tão bom que não foi encontrado nenhum nacional que o substituísse -, seja o tinto, pois é regra antiga, como dito acima, que, quanto à sucessão, se serve primeiro os piores vinhos e depois os melhores.
4. O
Champagne pode ser servido com todos os pratos da refeição: o chamapagne seco tanto como aperitivo como para acompanhar o primeiro prato e o prato principal, e o champagne meio seco (demi-sec) para a sobremesa.
5. Vinhos rosados podem acompanhar tanto os pratos que pedem vinho branco quanto os que pedem vinho tinto, na suposição de que o vinho rosado escolhido representa uma mescla das propriedades dos dois vinhos. Como tal fusão de propriedades é na realidade difícil de acontecer, na verdade apenas quanto ao aspecto visual ficarão neutralizadas as regras de combinação e sucessão. Isto não é admissível em uma recepção, almoço ou jantar formais.
6. O vinho branco seco é normalmente servido com peixes e ostras, e com as carnes brancas em geral, como carne de vitela, porco e frango. Carnes brancas que sejam produto de caça, no entanto, pedem vinho tinto.
7. O vinho tinto seco é normalmente servido com carnes vermelhas (carne de gado) e com carnes brancas de animais de caça (marreco, lebre, etc.).
8. Os vinhos doces (preferencialmente os meio-doce ou demi-sec, após a parte salgada da
refeição completa) acompanham a sobremesa.
9. O vinho do Porto vai bem tanto com a sobremesa quanto com o prato de queijos, que intermedia entre os pratos salgados e a sobremesa.


Pratos e vinhos.
Carnes
Carne refogada (Beef Stir Fry): Merlot, Sangiovese, Zinfandel
Filé (Tenderloin): Pinot Noir, Merlot
Carne moída (Ground Beef. Obs.: Hamburger pode ser mais gorduroso que a carne moída (ground beef) porque pode receber adição de gordura): Merlot, Sangiovese, Syrah, Zinfandel
Perna de carneiro (Leg of Lamb): Merlot, Pinot Noir,Syrah, Zinfandel
Costeleta de carneiro (Rack of Lamb): Pinot Noir, Syrah, Cabernet Sauvignon
Carne assada (ou bife) de cassarola (Pot Roast): Zinfandel, Merlot
Bisteca de boi (Prime Rib): Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir
Rosbife(Roast Beef - carne, preferencialmente filé, contra-filé sem osso ou alcatra, frita na panela ou assada ao forno, com a parte esterna bem tostada mas com o miolo meio cru e sangrento): Merlot, Pinot Noir
Salchicha (Sausage): Sangiovese, Zinfandel, Syrah
Carne defumada (Smoked Meat): Zinfandel, Pinot Noir, Syrah
Bife de lombo (New York Steak): Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah

QUEIJOS
Asiago: Sauvignon Blanc, Semillon, Espumante, Sangiovese
Brie novo (Young Brie): Sauvignon Blanc, Espumante
Camembert: Cabernet Sauvignon, Syrah
Cheddar: Cabernet Sauvignon, Zinfandel
Chevre envelhecido (Aged Chevre): Cabernet Sauvignon, Sangiovese
Chevre novo (Young Chevre): Sauvignon Blanc, Semillon, Syrah, Sangiovese
Creme (Cream): Sauvignon Blanc, Riesling
Feta: Sauvignon Blanc, Semillon, Sangiovese
Gorgonzola: Late Harvest, Port, Syrah
Gouda: Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Semillon
Havarti: Chardonnay, Riesling
Mozzarella: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Sangiovese
Parmesão (Parmesan): Cabernet Sauvignon, Sangiovese, Espumante
Port Salut: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Espumante
Ripe Brie: Cabernet Sauvignon, Syrah, Zinfandel
Romano: Cabernet Sauvignon, Espumante, Zinfandel, Sangiovese
Roquefort: Late Harvest, Port, Syrah, Cabernet Sauvignon
Stilton: Late Harvest, Port, Syrah
Suíço (Swiss): Chardonnay, Riesling
Tallegio: Cabernet Sauvignon, Syrah, Sangiovese
Triple Cream: Cabernet Sauvignon, Espumante, Syrah

GALINHA
À caçadora (Cacciatore): Sangiovese, Zinfandel
Assada (Baked): Sauvignon Blanc, Semillon, Viognier
Churrascada (Barbecue): Chardonnay, Viognier, Zinfandel
Defumada (Smoked): Riesling, Viognier, Espumante
Frita (Fried): Chardonnay, Sangiovese, Zinfandel
Grelhada (Grilled): Chardonnay, Pinot Noir, Sangiovese, Zinfandel
Refogada (Roasted): Chardonnay, Pinot Noir, Sangiovese, Viognier

CAÇA
Cabeça (Pate): Late Harvest, Merlot, Pinot Noir
Ganso (Goose): Sangiovese, Pinot Noir, Syrah
Pheasant: Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Pinot Noir
Pato (Duck): Pinot Noir, Merlot, Zinfandel, Cabernet, Sangiovese
Peru (Turkey): Gamay, Gewürztraminer, Sauvignon Blanc, Zinfandel
Peru refogado (Turkey,Roast): Pinot Noir, Chardonnay, Sangiovese
Quail: Chardonnay, Pinot Noir, Sangiovese
Squab: Chardonnay, Pinot Noir, Sangiovese

CAÇA
Cabra (Goat): Cabernet Sauvignon, Syrah, Zinfandel
Venison: Cabernet Sauvignon, Syrah, Zinfandel, Sangiovese
Wild Boar: Merlot, Pinot Noir, Sangiovese

PORCO
Bacon: Cabernet Sauvignon, Syrah
Lombo (Loin): Chardonnay, Pinot Noir, Sangiovese, Zinfandel
Pancetta: Sangiovese,Zinfandel, Riesling
Porco refogado (Pork Roast): Chardonnay, Pinot Noir
Presunto (Ham): Pinot Noir, Riesling, Light Zinfandel
Presunto italiano (Prosciutto): Riesling, Sangiovese, Pinot Noir

FRUTOS DO MAR
Abalone: Sauvignon Blanc, Semillon, Viognier
Bass: Sauvignon Blanc, Viognier
Camarão (Shrimp): Chardonnay,Sauvignon Blanc, Viognier, Riesling
Caranguejo (Crab): Riesling, Chardonnay, Viognier
Ceviche: Sauvignon Blanc, Semillon, Viognier, Espumante
Mariscos/Mexilhões (Clams/Mussels): Sauvignon Blanc, Chardonnay, Espumante
Halibut: Sauvignon Blanc, Chardonnay não envelhecido ("non-oaked")
Lagosta (Lobster): Chardonnay, Viognier
Ostras (Oysters): Sauvignon Blanc, Espumante
Salmão assado (Salmon, Baked): Chardonnay, Pinot Noir
Salmão grelhado (Salmon, Grilled): Pinot Noir, Merlot
Salmão defumado (Salmon, Smoked): Chardonnay, Riesling, Gewürztraminer
Peixe defumado (Smoked Fish): Gewürztraminer, Riesling, Viognier
Peixe espada (Swordfish): Chardonnay, Pinot Noir, Zinfandel
Linguado (Sole): Sauvignon Blanc, Semillon, Espumante
Lula (Squid): Sauvignon Blanc, Semillon
Truta (Trout): Sauvignon Blanc, Viognier, Pinot Noir, Chardonnay
Tuna: Merlot, Pinot Noir, Viognier, Chardonnay

OUTROS
Coelho (Rabbit): Pinot Noir, Sangiovese, Viognier
Pizza: Sangiovese, Zinfandel
Sushi: Sake, Sauvignon Blanc, Espumante
Vitela (Veal): Chardonnay, Pinot Noir, Riesling, Sangiovese, Viognier
Fonte: o Site COBRA PAGES