sábado, 26 de novembro de 2011

Encontro 25/11/2011

Festejamos o ano que passou na companhia dos quais dividiram muitos momentos.

Com toda nossa simplicidade, em novembro (25) realizamos o encontro com nossas esposas.
Estavam presentes: Aloisio e Euneides, Jacy e Márcia, Darley e Melita, Ivanir e Célia, Odair e Christianni, Rodrigo e Adriana, Stenio e Esposa, Ivan e Esposa, João Batista.
Nossa Idéia estava mais na confraternização que harmonização.

Nosso jantar ocorreu na Churrascaria Mein Haus. O Ivanir conseguiu o local e o patrão deixou que levassemos os nossos vinhos.

Foi divertido.

As espumantes eram:
- 130 Casa Valduga
- Ponto Nero Brut

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro 27/10/2011



No encontro realizado tradicionalmente na última quinta-feira de cada mês, em outubro, realizamos nas dependências do Ponto Alto Café, mais um. Estavam presentes 14:


Aloisio, Edson Amaral, Darley, Helton, Flávio, Humberto, Ivan, João Batista, Prof Roberto, Rodrigo, Stenio e Onildo e Jacinto (convidados) para degustar espumantes e vinhos além de saborear um delicioso matambre recheado e também troca de idéias e boas risadas.


No encontro realizado tradicionalmente na última quinta-feira de cada mês, em outubro, realizamos nas dependências do Ponto Alto Café, mais um. Estavam presentes 14:
Aloisio, Edson Amaral, Darley, Helton, Flávio, Humberto, Ivan, João Batista, Prof Roberto, Rodrigo, Stenio e   Onildo e Jacinto (convidados) para degustar espumantes e vinhos além de saborear um delicioso matambre recheado e também troca de idéias e boas risadas.

O cheff da noite, Darley caprichou, inciando com uma entrada de Patê de linguiça Blumenau e queijo Minas e o jantar Matambre recheado, arroz branco, Purê de Batatas acompanhado de Salada de Tomates e Alface.

ESPUMANTE:
Amadeu Brut, produzido com  uvas maduras lá de Bento Gonçalves. Chardonnay e Pinot Noir (50%)
Safra 2009
Graduação: 12,20º
R$ 42,10
CARACTERÍSTICAS:
O Espumante Brut Amadeu é elaborado exclusivamente pelo método tradicional como são elaborados os "champagnes" na França.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Espumante de cor amarelo ouro e perlage fino. È persistente no nariz, mistura aromas de frutas maduras, com notas florais. Na boca, mostra bom aroma. Tem equilíbrio entre acidez e álcool. Deixa sensação adocicada e macia. Sua persistência é longa, com final agradável.

VINHOS: Tintos
Schroeder Seleção produzido com a Uva Malbec de procedência Argentina - Patagonia  
Safra 2008
Graduação: 14,00º
R$ 53,00
CARACTERÍSTICAS:
Este vinho é produzido com 100% da Malbec com colheita manual e selecionadas em mesa vibratória. Fermanetado em tanques de aço inoxidável. O tempo de maceração é de 3 dias em frio e oito dias em fermentação e posteriormente mais 17 dias de maceração.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Visual possui cor vermelho brilhante intenso.
Nariz se percebe frutos vermelhos e diversas especiarias, anis, menta fresca e eucalipto acompanhados de notas de baunilha e café produzidos pela barrica.
Na Boca e muito complexo trazendo para a degustação taninos agradáveis, de acidez moderada e frutas maduras. Um vinho equilibrado e persistente
Curiosidade: O nome da linha Saurus vem do fato de na região onde se encontram os vinhedos e a vinícola terem sido encontrados diversas ossadas de dinossauros hoje expostos em museus.

Luiz Canas vinho Crianza  da Tempranillo Espanhola -  Rioja
Safra 2007
Graduação: 14,20º
R$ 71,15
CARACTERÍSTICAS:

Este vinho possui 95% de Tempranillo e 5% de Garnacha
Seu tempo de fermentação é de 20 dias, sendo as barricas 70% Frances e 30% carvalho americano.
Passam 12 meses nas barris e mais 9 meses na garrafa antes de ser comercializado. A idade das barricas é de 3 anos.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:

De cor vermelho rubí, possui corpo equilibrado.
Nariz com bastante fruta vermelha  e madeiras finas, também destacando-se as notas de balsámo.
Em boca consistente (framboeza e cerejas), com acidez e taninos na medida certa.



Bouza da Uva Tannat, dos pagos de Montevideo, Uruguai
Safra 2006
Graduação: 14,50º
R$ 58,75
CARACTERÍSTICAS:
As uvas foram selecionadas manualmente grão por grão. Fermenta a 26ºC, 60% em recipientes de concreto, 20% em tanques de aço e 20% em tinas de carvalho frances.
Maceracão durante 10 días com 2 remontajes diarios.
Envelhecimento 14 meses em barricas de carvalho frances e americano.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor vermelhor intenso.
Aroma de frutas vermelhas e cassis com notas de membrillo.
Na boca apresenta um inicio doce e com intensidade. Seus taninos estão redondos possuindo uma  frescura outorgada por sua acidez, e também um final prolongado.



Muito Importante:
" Vinho que passa por madeira não tem muito tanino" Roberto
" Este vinho deve ser do Sul, possivelmente um Tannat" Roberto
" O último vinho é um pancadão" Desconhecido

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Encontro 29/09/2011

Nossos encontros tem sido cada vez melhores em relação às degustações, mas também em relação aos pratos que acompanham essa nossa diversão.
O chefe "toro" preparou com muito carinho o risoto e o lombo suíno.
Entrada: Bruscheta com Antipasto Italiano
Salada de Tomates, alface e presunto
Lombo Suíno com Couscous Marroquino
Risoto de Cogumelos Frescos


Risoto, Suíno, Salada e as bebidas


Os personagens do nosso encontro:
Tudo começou com o vinho branco espumante natural Brut, Ponto Nero, Produzido pela Domno do Brasil, Indústria e comércio de bebidas - Garibaldi - RS. Possui estampada no rótulo uma premiação. " Medalha de Ouro-Brasil no Concurso Internacional de Vinhos." Degustamos 2 garrafas dessa bebida enebriante. Uma garrafa que vale a pena.
Sim, também foi degustado às cegas, o que resulta inicialmente numa espécie de descobertas e ao mesmo tempo de comprovações do nosso paladar. Explico: As bebidas são diferentes, claro. Mas para cada um esta bebida se mostra diferente. Com isso quando bebemos algo e conseguimos remeter esta lembrança associada a um vinho que bebemos, provavelmente jamais esqueceremos. Isso aconteceu com esta espumante, que apresentou um paladar macio, redondo, as borbulhas finas e exuberantes.

Os espumantes naturais podem preparar-se por três processos:

1.º Método Champanhês ou Método Clássico - originalmente usado na região de Champagne mas utilizado também pela a maioria dos produtores de espumante, cuja fermentação decorre em garrafa.
2.º Método Charmat - aquele cuja fermentação se dá em cuba fechada.
3.º Método Contínuo - aquele cuja fermentação se vai operando na passagem de um para os vários depósitos seguintes.
Neste processo são adicionadas leveduras ao vinho duas vezes.
Este processo é o mais recente em Portugal, trazido pela firma J. M. da Fonseca, para produção do espumante Lancer's.
A graduação alcoólica varia entre os 10,5 e os 13 graus. "http://www.gastronomias.com/bar-bebidas/espumante.htm"
Após a tradicional conversa que iniciam os nossos encontros, risadas e atualizações, partimos para as degustações: Da uva Carignan, que é originária da Espanha. Mas este vinho é Francês - Paul Mas Estate - Safra 2009, importado pela Decanter produzido no Sul da França no Langedoc. As uvas que produzem este vinho possuem aproximadamente 50 anos. Sua graduação é de 13,5%. São garrafas numeradas: 003094, 003121 e 003169. Classificado como IGP (Indication Géografique Protégée).
 Painter Bridge - Safra 2009 da Uva Zinfandel - Origem: Califórnia. Possui na sua composição as seguintes castas: 88% de Zinfandel, 4% de Syrah, 7% de Petit Syrah, 1% de Grenache. Amadureceu por 6 meses em tanques de inox e barrica de carvalho. A presença de fruta como o morango, estava abundante, impressionante, mas possuía um final muito prazeroso. Confundiu alguns, dando a primeira impressão de vinho australiano por possuir fechamento em tampa de rosca. (screwcap). Estas garrafas apresentam 13,0% de Graduação.

 Encerrando a noite, provamos o De Martino Reserva. Safra 2009, proveniente da Uva Syrah com 14,5 Alc. Importado também pela Decanter. Vinho marcante, complexo e harmonioso. Conforme foi respirando, exalou de forma mais precisa seus aromas.
 Comemos bem. Alguns já pegam a dianteira. Como estávamos em 17, ninguém queria ser o último, apesar de que nunca faltou.
Os diálogos, os bate-papo e o companheirismo vão transformando o nosso grupo e nosso encontro em verdadeiros amigos. Com isso, fortalecendo o nosso movimento, estamos conseguindo manter o número de confrades e os nossos encontros acontecem com a regularidade definida de 1 por mês, na última quinta-feira.

Curiosidades do mundo do Vinho: Fonte Revista Adega
Num mundo tão cheio de gente como o de hoje, muitos procuram notoriedade através de feitos inéditos. O maior homem do mundo, o menor, o mais pesado, o mais leve, o que tem mais tatuagens, o que tem mais elasticidade e etc. São tantos os recordes que não dá para listas todos.
Mas no mundo do vinho, eles também existem e são bastante curiosos. Pensando nisso, o Vinhos do Brasil selecionou alguns dos recordes mais interessantes que envolvem o vinho. São cinco:

1- Menor garrafa de vinho: A menor garrafa de vinho foi produzida na Califórnia, com uma edição limitada de mil garrafas. Elas possuem 3,2 cm de altura e têm capacidade para 0,75 ml de vinho. Para um bom bebedor, é muito pouco, não?!
2- Maior garrafa de vinho: O vinho Five Virtues Shiraz foi produzido a partir da união de uma série de vinícolas australianas. Ao todo são 387 garrafas de vinho, com 290 litros cada. Somando tudo, são 112.230 litros.
3- O vinho mais caro: O vinho mais caro do mundo foi vendido pela pechincha de 160 mil dólares a garrafa. O vinho em questão é um Chateau Lafite de 1757, que pertenceu a Thomas Jefferson.
4- Maior taça de vinho - A maior taça de vinho foi feita artesanalmente por italianos e entrou no Guinness Book em 2008. Ela tem 2,03 metros de altura e capacidade para 16,5 litros de vinho. Um brinde a ela!
5- Maior bebedor de vinhos - Por último, mas não menos importante está o maior bebedor de vinhos do mundo. Segundo o Guinness, este é um dos 10 recordes que não conseguiram ser quebrados desde a primeira edição do livro. O recordista é Dionísio Sanchez, que bebeu 18,92 litros de vinho em 59 minutos. Alguém quer tentar quebrar este?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Champagnhe, Prosecco e espumante

Tire suas dúvidas e assista Anna Rita explicando as diferenças entre os tipos de bebidas espumantes.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pequeno treinamento sobre vinhos

Você quer saber mais sobre vinhos? Educação em vinho e Gastronomia

Por:Vevebranganca.com


Mas também tem mais:
Curiosidades sobre vinhos: Acesso o link Curiosidades.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Encontro 25/08/2011

Para conhecer um vinho é preciso tomá-lo e para que possamos aprender é preciso estar com os sentidos aguçados.

O encontro de agosto, realizado no 25, quinta-feira, foi realizado nas dependências do Santo Grall, anexo ao restaurante da AABB de coqueiros. O Folder destaca que se trata do melhor happy-hour de Foripa e que lá o milagre acontece. Para os que duvidam, é ver para crer, certo Zé? 

Bem, este encontro serviu para que nosso grupo fizesse a degustação fora do ponto de costume. Assinando o cardápio o santo graal, apresentou como entrada, pães cuidadosamente torrados acompanhados de um pate. No prato principal e antes dela uma generosa salada que antecipou o filé mignon com a penne. Servido em uma porção generosa foi a base para a degustação da noite.
Desta vez, Rogério Gomes, popularmente conhecido como Gomex, se encarregou de realizar a seleção dos vinhos para a degustação e aproveitou a oportunidade para apresentar seu vinho o Quinta da Figueira, lote II, Reserva Perpétua.

O Quinta da figueira, recebeu elogios do grupo, mostrando ao produtor e estudante de enologia, a evolução e o bom trabalho que vem realizando, mostrando que também é possível em Florianópolis se produzir vinhos utilizando as técnicas de produção modernas. Fica o registro e elogios ao nobre colega e o desejo de que possa construir o seu sonho, que é de ter seu vinho reconhecido.

Um brinde também ao Sommelier Marcelo Alonso, que ofereceu aos nossos participantes, material de divulgação sobre pratos e vinhos (guia para harmonizar) e uma garrafa para ser degustado. PUNTO FINAL, safra 2006 com 14,1 gl, sendo 99% de malbec e 1% de Cabernet Franc. Considerado um malbec clássico da Argentina, recebeu 90 pontos da Wine Enthusiast.

Os vinhos, Cavas de Crianza e Laborum, foram os selecionados para nossa degustação.
CAVAS DE CRIANZA
O Cavas de Crianza Blend, é composto das seguintes cepas: 40% de malbec, 30% de Cabernet Sauvignon e 30% de Merlot. A safra destacada é de 2008 e uma graduação de 14,8. Vinho mendoncino, argentino de Lujan de Cuio, produzido pela bodega Clos de chacras. Vinho honesto e pronto para beber. Este foi adquirido por R$ 54,00.
LABORUM
De Salta, também da argentina, a bodega El porvenir, com 100% Malbec safra de 2006, produziu este vinho que recebeu do crítico RP 91 pontos. Um vinho que deixava perpectível seu tanino aveludado e o intenso aroma de frutas, tanto em nariz quanto em boca, apresentado uma doçura comparada ao de goiabada. Para este vinho foi desembolsado R$ 78,00. No site das lojas especializadas o seu preço alcança a marca dos R$ 150,00

Além da oportunidade de rever os amigos, o grupo se reuniu em lugar agradável, com uma vista de encher os olhos, gastronomia e atendimento nota 10.
Acompanhe no quadro abaixo a festa do nosso encontro.



Mais imagens da confraternização:

Flávio e Amaral, pela conversa tinham assunto para a noite nota

Luciano Lavoura, para comprovar que estava realmente no encontro.

Comemorando que acertaram a uva. Imaginem se o acerto fosse 100%





Pessoal, é uma questão de adequação.
Que tal nosso encontro ser direcionado para quarta-feira?
Aguardamos sua opinião, pois dependemos dela para ajustar esta data.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os vinhedos do mundo: Uruguai

No Uruguai a vinicultura está presente há pelo menos 259 anos. Nossos hermanos possuem um dos mais altos índices de consumo de vinho por habitante do planeta, com média anual de 25 litros per capita. Com este índice eles estão situados como a oitava maior.

Até algum tempo atrás o Uruguai apenas produzia um vinho rústico em grande quantidade dada a aceitação dentro do próprio país. Com as mudanças globais, o Uruguai resolveu se modernizar investindo nas cantinas e convertendo os antigos vinhedos com novas cepas e principalmente a TANNAT, que parece ter encontrado o local ideal para expor seu potencial, com isso o setor deu um grande salto de qualidade pois a extração de plantações velhas e de baixa qualidade substituídas por novas e de qualidade superior.
O Uruguai certamente é o único local no mundo onde a TANNAT está presente em maior quantidade que de sua região de origem.
A Uva TANNAT é considerada um uva dificil para os enólogos pela exuberância de taninos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Glossario sobre vinhos

Pequeno Glossário do Mundo do Vinho
ACIDEZ - essencial para a vida e vitalidade de todos os vinhos. Num vinho de mesa seco e equilibrado deve
estar entre 0,6% a 0,75% do volume.
ACIDEZ FIXA - compreende ácidos encontrados nas uvas mais os produzidos durante a fermentação.
ACIDEZ TOTAL - combinação de acidez fixa com acidez volátil.
ACIDEZ VOLÁTIL - consiste principalmente de ácido acético.
ACIDO TARTÁRICO -ácido natural do vinho. Pode formar cristais inofensivos na garrafa ou na rolha, principalmente
em vinhos brancos mantidos à baixa temperatura.
AÇÚCAR RESIDUAL - quantidade que sobra após a fermentação terminar de forma natural ou artificial,
expressa em gramas por litro.
ADSTRINGÊNCIA - sensação de boca seca ou "amarrada", como aquela causada por frutas ainda verdes. É um fenômeno que causa a contração das mucosas.
AERAÇÃO - exposição do vinho ao ar ambiente. O mesmo que deixar o vinho "respirar".
AFINAMENTO - técnica para clarificação dos vinhos usando bentonita, gelatina ou clara de ovos.
São agentes que aglutinam as partículas em suspensão, sedimentando-as.
ÁLCOOL - no vinho, é o etanol ou álcool etílico. É um composto químico formado pela ação de leveduras no
açúcar das uvas durante a fermentação.
ÁLCOOL POR VOLUME - nível de álcool num vinho, expresso em porcentagem numérica do volume.
AMPELOGRAFIA - ciência que estuda as vinhas e variedades das cepas.
ANTOCIANOS - compostos fenólicos responsáveis pela cor vermelha e púrpura dos vinhos jovens.
AROMA PRIMÁRIO - sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras.
AROMA SECUNDÁRIO - sensação olfativa resultante da fermentação.
AROMA TERCIÁRIO - também chamado bouquet, é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.
AVA - American Viticultural Area - denominação oficial nos Estados Unidos para áreas vitícolas
geograficamente delimitadas (exemplo: Napa Valley).
BLANC DE BLANCS - significa vinho branco feito de uvas brancas.
BLANC DE NOIRS - significa vinho branco feito de uvas tintas.
BODEGA - equivalente espanhol para vinícola.
BOTRYTIS CINEREA - um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições
climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos.
BOUQUET - ver Aroma Terciário.
BRIX - unidade de medida do conteúdo de açúcar da uva, indicando o grau de maturação.
Outras unidades são denominadas Oechsle e Baumé.
BRUT - termo reservado para espumantes, significando seco.
CAVA - vinho espumante espanhol produzido pelo método champenoise.
CHAPTALIZAÇÃO - adição de açúcar ao mosto afim de elevar o teor alcoólico do vinho.
CHÂTEAU - este termo, seguido de um nome próprio, eqüivale em Bordeaux à uma
propriedade destinada à produção de vinhos.
CLARET - um termo usado na Inglaterra para identificar vinhos tintos de Bordeaux.
CLOS - vinhedo ou grupo de vinhedos fechados por muros.
CORPO - a impressão de peso ou plenitude na boca, resultado da combinação de álcool, glicerina e açúcar.
CRÉMANT - refere-se a vinhos espumantes com menor pressão e espuma mais cremosa.
CRIANZA - Reserva e Gran-Reserva - são termos que indicam, em ordem ascendente, o tempo de
maturação de vinhos espanhóis no carvalho e na garrafa.
CRU- um vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho
de características particulares e originais.
CRU BOURGEOIS- são Châteaux de Bordeaux de uma notoriedade menor que os grands crus.
No Médoc, distinguem-se os crus bourgeois e crus bourgeois supérieurs.
CRU CLASSÉ - propriedade classificada com um grau de excelência estabelecido em 1855,
posteriormente revisado e ampliado. É chamada classificação do Médoc.
CUVÉE - designa um lote de vinhos cuja identidade deve ser diferenciada e precisa.
DECANTAÇÃO - passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter.
Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM - sistema oficial adotado por vários países para garantir a origem
e qualidade dos vinhos (exemplos:, AOC, DO, DOC, DOCG, IPR, VDQS, VR, etc.)
DIÓXIDO DE ENXOFRE - ou anidrido sulfuroso (SO2). Composto químico adicionado no processo
para evitar a oxidação do vinho. Tem também propriedades anti-sépticas.
DOMAINE - propriedade destinada à produção de vinhos, com vinhedos de um ou vários donos.
ENÓFILO - pessoa que aprecia e estuda os vinhos.
ENÓLOGO - especialista da ciência do vinho e da vinificação. Certas praticas enológicas não
podem ser efetuadas sem a presença e controle de um enólogo.
EQUILÍBRIO - relação harmoniosa entre ácidos, álcool, fruta, tanino e outros elementos naturais
encontrados no vinho. Nenhum deles deve ser dominante.
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA - processo bioquímico pelo qual leveduras convertem o açúcar
(glicose, frutose) em álcool e gás carbônico. Transforma suco de uva em vinho.
FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA - fermentação secundária que ocorre com a maioria dos vinhos,
convertendo ácido málico em lático para reduzir a acidez total.
FOXADO - característica aromática de cepas americanas, como Isabel, Taylor e Clinton, causada por
antranilato de metila. Os vinhos são desagradáveis e de conservação difícil.
GOSTO DE ROLHA - um substância chamada TCA transmite aleatoriamente à alguns vinhos um gosto
de mofo permanente através da rolha. È o chamado vinho "bouchonné".
JEREZ - também Sherry e Xérès. Vinho fortificado produzido em Andaluzia na Espanha,
nos estilos Fino, Manzanilla, Amontillado, Oloroso, Palo Cortado e Cream.
LÁGRIMAS - ou "pernas" que escorrem na parede dos copos depois de beber, resultam da
diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool.
LATE HARVEST - essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente,
com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.
LEVEDURAS - micro organismos que produzem enzimas responsáveis pela fermentação,
convertendo o açúcar em álcool.
MACERAÇÃO - durante a fermentação, o contato das cascas e sólidos com o vinho,
onde o álcool age como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.
MACERAÇÃO CARBÔNICA - fermentação das uvas tintas inteiras, não prensadas, numa atmosfera
de dióxido de carbono (exemplo: Beaujolais Nouveau)
MERITAGE - termo criado na Califórnia para identificar vinhos tintos no estilo Bordeaux
e brancos não varietais.
MÉTODO CHAMPENOISE - processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação
na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.
MÉTODO CHARMAT - processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação
feita em tanques pressurizados.
MÉTODO CLASSICO - ou tradicional. Termos para identificar espumantes elaborados pelo
Método Champenoise fora da região de Champagne.
PH - medida química para determinar acidez/alcalinidade. Nos vinhos, a relação
deve se situar dentro de valores desejáveis.
PHYLLOXERA - um pulgão que ataca as raízes das videiras. Causou a devastação
mundial das vinhas no final do século 19.
PREMIER CRU - designação dos Châteaux Lafite, Haut-Brion, Latour, Margaux e
Mouton na classificação de Médoc de 1855 (revista em 1973 para incluir o Château Mouton).
QUALITÄTESWEIN - (QbA) - categoria de vinho alemão elaborado com uvas de uma das treze
regiões e suficientemente maduras para que tenham o estilo desejado.
QUALITÄTESWEIN MIT PRÄDIKAT - (QmP) - a mais alta categoria de vinhos alemães, contendo cinco
atributos em ordem ascendente de maturação das uvas na colheita.
QUINTA - propriedade produtora de vinhos em Portugal.
RECIOTO - vinho doce do Veneto produzido com uvas passificadas. O estilo
seco é chamado Amarone.
RETROGOSTO - identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido.
Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.
RIPASSO - vinho refermentado nos sedimentos de um vinho Recioto.
RISERVA- ou Riserva Speciale - vinhos italianos DOC maturados por um número obrigatório
de anos. São vinhos de qualidade superior.
SEKT - vinho espumante alemão.
SÉLECTION DE GRAINS NOBLES - SGN - menção que pode ser indicada nas garrafas de
certas apelações. Significa uvas selecionadas com botrytis para vinhos de sobremesa.
TANINO - substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado
principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente.
TERROIR - meio ambiente com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade.
Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem.
VDN - Vin Doux Naturel - vinho doce, fortificado com adição de aguardente vínica. Sua riqueza
inicial de açúcar deve ser pelo menos igual à 252 gramas por litro.
VENDANGES TARDIVES - VT - expressão prevista para certos vinhos, principalmente da Alsácia,
com riqueza de açúcar natural.
VIN DE PAYS - um estilo de vinho regional. Uma categoria acima de Vin de Table.
VIN DE TABLE - a menor categoria dos vinhos franceses. A tradução literal como Vinho
de Mesa, tem o mesmo significado em outros países.
VINHO DO PORTO - o vinho fortificado mais renomado do mundo. Produzido nos estilos Ruby,
Tawny (básico, com idade e colheita), LBV, Vintage Character e Vintage.
VINHO FORTIFICADO - denota um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição
de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).
VINHO VARIETAL - vinho identificado com o nome da variedade da uva no rótulo.
É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países.
VINTAGE - vinho de um determinado ano. Pode também significar Colheita.
O Porto Vintage é o estilo mais raro e caro desse vinho fortificado do Douro.
VITIS VINIFERA - espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade,
com milhares de variedades. Na pratica, são utilizadas cerca de cinqüenta. É o nome científico das vinhas européias.

domingo, 31 de julho de 2011

Encontro 28/07/2011

No encontro de julho, realizado em 28/07/2011 no Alto do morro e nas dependências do que chamamos de Sede "ponto alto café", a temática foi de degustar vinhos e gastronomia Italiana.

Servimos com a Lasanha de Filé Mignon 4 queijos, vinhos procedentes da Toscana, Puglia e Asti.
Estavamos em 17 e servimos 9 garrafas, 3 de cada rótulo. Todos os rótulos foram adquiridos na VINO (antiga Expand).

Le Maestrelle (2009), Tormaresca(2008) e Fiulot (2008).
Um pouco sobre a classificação que a Itália utiliza.
Os italianos têm um sistema de leis introduzidas em 1963 para dar estrutura à Indústria do Vinho.
As principais categorias existentes são DOC (Denominação de Origem Controlada) e DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida).
A categoria IGT (Indicação Geográfica Típica) foi criada em 1992 para atender a demanda dos vinhos criados por enólogos de vinícolas famosas e que não atendiam as “receitas” pré-estabelecidas pelos disciplinares (DOC e DOCG). Para um vinho ganhar esta classificação é necessário que todas as uvas usadas em sua produção sejam de uma mesma região italiana e que a vinificação também ocorra nesta região, que constará no nome do vinho.
A DOC é reservada para a produção de vinhos que correspondam aos requisitos ditados pelas Leis Disciplinares, enquanto a DOCG é atribuída a vinhos de prestígio com a DOC reconhecida por pelo menos 5 anos.
O vinho Maestrelle, Toscano da safra 2009 de produtor famoso Marchesi Antinori, é um IGT.
Produzido com a uva Sangiovesi (60%) Merlot (20%) e Syrah (20%) carrega uma graduação de 13%, foi nosso primeiro vinho degustado.
Custou R$ 58,00
O produtor relata em seu site que estas uvas foram colhidas em momentos diferentes e também vinificadas separadamente, permitindo uma maceração específica para cada uma das uvas citadas. A Temperatura de fermentação não execeu a 25º C. 15% deste vinho passou por estágio em barrica de carvalho sendo engarrafado em meados de agosto de 2010


Além do Toscano acima, Neprica Tormaresca, foi considerado como o melhor vinho do encontro. Tivemos alguns que escolheram o Nr 1, também alguns escolheram o Nr. 3, mas de consenso este vinho da Puglia, também IGT, produzido com as uvas Rosso Negroamaro, Cabernet e Primitivo se destacou por apresentar um maior equilíbrio Olfativo e Gustativo. Sua graduação alcoolica é de 13,5%. Passou por uma estabilização de 8 meses nas cubas de inox e mais 4 meses em garrafa antes de ser comercializado.
Custou R$ 58,30


Para encerrar, degustamos vinho classificado como DOCG Barbera D'Asti - 100% produzido com a Uva Barbera. Deste Fiulot, 20% passou por Barricas de carvalho, depois passou alguns meses envelhecendo nas cubas de Inox.
Na opinião de alguns este vinho ficou abaixo do esperado, esperava-se que fosse mais potente, inclusive por ser do ano de 2008 já estivesse mais equilibrado, o que não aconteceu. Se mostrou com uma acidez elevada, o que acabou destoando da sua intensidade. Seus aromas tinham uma certa intensidade mas se perdiam na harmonia e qualidade. Sua graduação é de 13,5%. Produzido com uvas da safra de 2008. Custou R$ 78,00

Imagens do nosso encontro: 

Bons vinhos, boa comiga e bons amigos.

O bate-papo prevalece em nossas degustações.

Renovando, buscamos a fidelização.
Ainda, realizamos experimentos a utilização da "ficha de avaliação".
Para os próximos encontros, avaliamos a possibilidade de trazer alguém que possa ajudar o nosso grupo no processo aprendizado, no que diz respeito às degustações. Claro que tudo o que for definido terá o concenso do grupo. Se concordarem podemos avançar mais... descobrindo alguns porques e outros por que não?
Convido aqueles que possuem cadastro em alguma das ferramentas do google, para que se cadastrem como seguidores e postem seus comentários, aqui neste blog.
Com a contribuição de cada um, faremos um grupo ainda mais forte.

Um último registro.
Para se redimir do último encontro o Stenio, trouxe mais uma garrafa de Navarro Correas.
Ainda, se o vinho do mês anterior não estava bouchonée como mencionei, referindo-me sobre a diferença da qualidade da garrafa, o colega Gomes foi buscar uma explicação. Teria sido a oxidação.
Como o defeito apresentado estava na rolha, fica difícil ponderar, certo?
Muito importante:
Os vinhos sejam servidos à temperatura recomendada para cada tipo, afim de serem apreciados em sua melhor condição, exaltando as características boas e eliminando possíveis sensações desagradáveis no serviço do vinho.
Champagnes e espumantes de 6 a 8°C
Vinhos brancos suaves ou doces de 8 a 10°C
Vinhos brancos secos de 10 a 12°C
Vinhos rosados de 12 a 14°C
Vinhos tintos leves, jovens frisantes de 14 a 16°C
Vinhos de médio corpo ou envelhecidos de 16 a 18°C
Vinhos tintos encorpados de 18 a 20°C

Algumas dicas:
Se desejar resfriar rapidamente uma garrafa de branco, espumante ou champagne, o melhor meio é um balde de gelo com água.
Não é recomendado colocar o vinho em freezers, pois o choque térmico modifica o seu sabor.
Nunca refrescá-lo colocando gelo dentro do copo, pois isso dilui o vinho e pode inclusive alterar seu próprio sabor.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Encontro 30/06/2011

Pessoal, foi nosso maior número de participantes até agora.
Contados... 20, nem mais nem menos. Obrigado pela presença.
Antes de iniciar as degustações, apreciamos 3 outros vinhos: Um vinho Sul Africano ( Avondale) um corte de 49% Cabernet Franc, 26% Ruby Cabernet(nunca havia sido mencioda antes), 10% Malbec, 10% Cinsaut e 5% Shirah.
Um cabernet Sauvignon/2008/ Viña Maipo (Chile)




    Agora, um pouco das nossas degustações:

Tempranillo


Tempranillo da Finca la Linda (2008),  Argentino de boa procedência e produzido pela Bodega Luigi Bosca. Agradável, muito bom para iniciar pois a uva já é um indicativo. 14,0% de Alc.
Particularmente aprecio.
"Este vinho é quase todo elaborado com uvas da variedade Tempranillo de nossos vinhedos de Barrancas, na comuna de Maipú, a 25 km ao sudeste da capital de Mendoza, em uma altitude de 780 metros acima do nível do mar. " As garrafas são guardadas na adega de 4 a 6 meses, antes de serem etiquetadas.
Creio que está cepa, já merece uma degustação específica.



Cabernet Sauvignon
Navarro Correas Colleccion Privada - Cabernet Sauvignon 2006 - Mendonza Argentina - também com 14% alc. Este vinho é produzido a partir de vinhas provenientes dos vinhedos de Tunuyán, Tupungato, La Consulta e Luján de Cuyo, em Mendoza. 30% deste vinho passou 12 meses em barricas de carvalho francês.
No encontro eram 3 garrafas para atender o grupo, porém infelizmente uma delas estava bouchonée. Aproveitando sobre o assunto:

O que é um vinho bouchonée?
Bouchon significa rolha em francês, daí vem o nome. Bouchonée, portanto, é um vinho que foi infectado por fungos que atacam a rolha de cortiça e que contaminam a bebida. No popular é um vinho com cheiro ruim e gosto intragável.




Pois bem:
O que a Mistral (importadora) fala do Vinho:
Syrah

Este extraordinário tinto é o vinho de menor produção de toda a linha Montes Alpha e acaba de ser indicado pela revista Wine Spectator como um dos vinhos de melhor relação qualidade/preço em todo o mundo, com 90 pontos. Já foi indicado para a prestigiosa lista dos "100 Melhores Vinhos do Mundo" da publicação. Para a Wine Enthusiast "é consistentemente um vinho que merece notas altíssimas, descrevendo o Syrah como "repleto de aromas de café, framboesas, ameixas e cravo; um vinho profundo e cheio de nuances".
Vinho Chileno safra 2007 - 14,5% alc. É um corte contendo 90% de Syrah, cabernet Sauvignon 7% e 3% de Viognier. Maturra 12 meses em barricas de carvalho Francês.





Amigos....
O interessante é que vocês também postem seus comentários.
O Blog está aí pra isso.
Sugestões, críticas serão bem vindas, quando para fortalecer nosso grupo.
Cadastra-se e acompanhe os post(s).
Grande abraço e até nosso próximo encontro.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Colheita Tardia

Que beleza....
A serra catarinense propiciou a nós, apreciadores de vinho, mais uma.


Recebi da assessoria de impressa da Villa Francioni (São Joaquim) a informação de que no dia 01/07/2011, sairam para colheita dos ultimos cachos da safra 2011. A colheita foi especificamente das uvas Sauvignon Blanc, que serão utilizadas na produção do vinho de sobremesa Colheita Tardia.


É um fato raro, nunca antes a colheita na vinícola havia se extendido até o mês de julho.


Estes preciosos cachos passaram pelo processo de botrytização, tendo como conseqüência a desidratação, o que poderá garantir um vinho com guarda de até 30 anos.

A Villa já possui o que ela chama em seu site de Vinho Licoroso, sendo que a última safra foi a de 2005.

Vamos aguardar para ver o quanto isto tudo irá nos custar. O anterior custa R$ 225,00.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vem aí o tinto mais nobre da Villa Francioni - Michelli

Bem....
Para quem teve o prazer de degustar o Michelli da Villa Francioni safra 2005,  último lote deste vinho produzido em 2009, agora verá o tinto mais nobre desta vinícola da safra 2006 chegando ao mercado.

Este corte é das uvas Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot, não sei precisar as proporções (ainda).

Mais uma vez, estarão liberando um lote restrito de 2.600 garrafas um pouco mais do anterior que foi de 2.000 garrafas.

Segundo assessoria de impressa da Villa Francioni, este lote possui um alto potencial de guarda, estimado em mais de 20 anos.

Esta safra 2006 traz o Michelli com estágio em barricas de carvalho francês novas, prevalecendo a acidez da uva Sangiovese.

Se estão distribuíndo agora os da safra 2006, já anunciam que o próximo lote será da safra de 2009, "considerada perfeita para elaboração de mais um rótulo com alto grau qualitativo."

Aproveitem e se possível me chamem para degustar.

Michelli 2006
Corte de Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot

terça-feira, 31 de maio de 2011

Encontro 26/05/2011

Desta vez, com o convite do aniversariante, aproveitamos a data e a realização do nosso encontro para  comemorar o Aniversário do Ivanir.

Inicialmente faríamos degustação somente de vinhos brancos, pois o prato sinalizava para isto.
Após conversa com o proprietário da Santa Adega, loja que nos atendeu com os vinhos degustados, fomos um pouco mais atrevidos e juntamos 3 opções além da espumante (Terra Nova) que o Ivanir ofereceu. Branco, Rosé e Tinto. A idéia central era de poder degustar os 3 juntamente com a gastronomia proposta, Camarões e Paella de frutos do mar. No entanto, pelo adiantado da hora quando a refeição ficou no ponto, acabamos degustando, espumante, branco e rosé antes da Refeição.

Ficam os créditos para Darley que elaborou a Paella de frutos do mar, ao Roma que cedeu a residência e também atendeu os convivas com um prato à base de Camarões, ao Ivanir pela colaboração na organização, ao Gomes e ao Rodrigo pelos vinhos, às esposas de alguns dos confrades que se fizeram presentes, aos demais convidados e ao tempo que colaborou inclusive com uma vista fantástica, nada comparada ao da nossa Sede, lá nos altos do Morro do Celta....
Permitam-me desta vez não nominar os presentes, para evitar de cometer o esquecimento de alguém.
Os três rótulos dos vinhos degustados


Nossos objetivos estavam voltados para a degustação dos 3 vinhos da noite.

Branco - Santa Carolina Reserva de Familia, elaborado com a uva chardonnay. Uma boa demonstração de um branco com passagem no carvalho e pronto pra beber.
Vinho chileno da safra 2007 com 13% GL.
Este vinho surpreende a primeira vista por sua intensa e brilhante cor amarela. Aroma intenso de frutas tropicais e cocos.
Tem boa acidez e estrutra firme como pêras e damasco maduro.
É elegante e complexo, bem balanceado e com acabamento completo.
O Baron ainda trouxe um outro muito similar, creio que até superior ao santa carolina. Lamentamos o fato de quando iniciamos com este vinho a paella ainda não estava pronta. Ao meu modo de ver este vinho teria uma aceitação superior.
Rosé - Chateau des Aveylans - produzido na região do Vallée du Rhône - França.
Rose cereja brilhante, aromas de frutas brancas e vermelhas, toques frescos como menta.
Corpo redondo e complexo.
A Safra destas garrafas é o ano de 2006. Muito se fala, que para acompanhar os frutos do mar, deveríamos esperimentar os brancos de corpo médio, como os produzidos com as uvas Sauvignon Blanc, Sémillon, Chablis dentre outras, no entanto aposto que o rosé tem uma presença incrível.
Claro que se observarmos nossa culinária podemos também apontar que como gostamos de ousar na questão temperos, podemos também apostar nos brancos encorpados como os Chardonnay e o Viognier.

Este é um bom exemplar para ousar.




Para finalizar a degustação deste encontro com uma surpresa, foram degustados em garrafas tamanho magnum 1,5 lt o Don Román.
Safra 2008
Não estava à altura dos dois anteriores.
Claro que esta conclusão melhor seria dada se pudessemos ter degustado os 3 sendo degustados com a Paella de frutos do Mar, mas o risco e por minha conta.
Como era um vinho tinho mais leve, da Uva tempranillo e também como o grupo tem uma aceitação maior aos tintos, deu a impressão de que o tinto era o preferido, mas em termos de harmonização, este vinho ficou devendo.


O branco na taça esboça sutileza
O Rosé tem seu charme
Mas o tinto ainda é a bola da vez. 


Aniversariante comemorando com a camisa do Chapecoense, nas mãos do Aloisio.
Sentimos falta do José que por motivos particulares, desta feita não pode comparecer.
Mas como ele mesmo me fez lembrar, o importante é a formação de um grupo capaz de mesmo com ausência do cozinheiro principal dar conta do recado. O Darley deu conta sim, José.