quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Receita de Boeuf Bourguignon by Arnaldo Toro


Último encontro realizado no ano, reunimos as companheiras para desfrutar de uma culinária estupenda.
Nosso Chef, que assina o prato descrito abaixo, caprichou, claro que com ajuda da Júlia.


Boeuf Bourguignon do Chef Arnaldo Toro
Rendimento: 4 pessoas
Tempo estimado de preparo: 5 horas

Ingredientes:
• 150 g de bacon
• 1 kg de músculo cortada em cubos médios (pode ser qualquer outra carne bovina)
• 2 cenouras descascadas e cortadas em cubos pequenos
• 2 cebolas grande descascada e cortada em cubos pequenos
• 1 garrafa de vinho tinto seco (de preferência um bom vinho da Bourgogne)
• Ramos de tomilho fresco
• 2 folha de louro
• 1 talo de alho poró
• 1 talo de salsão
• 2 dentes de alho picado
• 200 g de champignons de Paris frescos fatiados
•  1½  litro de caldo de carne
• ½ xícara de chá de água
• 40 g de manteiga
• Sal, pimenta do reino e óleo a gosto

• Em um recipiente coloque os cubos de carne.
•Acrescente as folhas de louro, parte do tomilho fresco, alguns grãos de pimenta do reino e meia garrafa do vinho.
• Deixe a marinada descansar na geladeira de um dia para o o
Modo de preparo:utro.
• Retire os cubos de carne da marinada e seque com pano limpo ou papel toalha e reserve.
• Coloque uma panela para aquecer em fogo alto.
• Passe a carne em cubos em farinha de trigo e frite com pouco óleo toda a carne, até que fique bem dourada por fora, retire a carne da panela e reserve.
• Na mesma panela frite o bacon e em seguida refogue o alho e a metade da cebola picada.
• Em seguida volte com os cubos de carne para a panela e acrescente o caldo de carne.
• Coloque em fogo médio e tampe a panela mexendo de vez em quando por volta de 2 horas.
• Em uma frigideira refogue o restante da cebola, cenoura, alho poró, salsão, tomilho fresco e os cogumelos até ficarem al-dente.
• Junte tudo na panela da carne, acrescente o vinho da marinada e mexa para envolver todos os ingredientes.
• Deixe cozinhar por mais 2 horas em fogo baixo, colocando caldo e vinho se necessário.
• Quando a carne estiver bem macia, quase ao ponto de desmanchar com o garfo adicione a manteiga e sirva.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Melhor vinho do Brasil


O vinho de Florianópolis, Quinta da Figueira Reserva Perpétua Lote II recebeu 90 pontos na avaliação de Marcelo Copello na Revista Baco. O Lote II foi o vinho tinto com melhor pontuação na faixa de preço entre R$ 30,00 e R$ 60,00. Com esta pontuação o Lote II superou vinhos de grandes produtores, tais como Miolo, Salton e Casa Valduga. Esta é uma grande conquista para este vinho de garagem, elaborado pelo nosso confrade Rogério Gomes.

O Quinta da Figueira Reserva Perpétua Lote II também foi escolhido pelo crítico de vinhos Luiz Cola para compor a lista de melhores vinhos do ano custo x benefício.

http://www.vinhosemaisvinhos.com/2012/12/10-brancos-e-tintos-com-melhor-relacao.html

Saúde!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Encontro 28/11/2012

As delicias de uma boa mesa, precisam ser acompanhadas de um bom vinho.
Uma degustação com vinhos franceses.
A última quarta-feira de cada mês já está reservada para nossos encontros da confraria vinharada. Somos um grupo discreto, mas com interesses comuns.

Estiveram presentes:
Aloisio, Andre, Darley, Amaral, Elton, Gomes, Heltom Bertol, Humberto, Ivan, Glademir, Carlos Matos, Stenio, Rodrigo, Everton, José Biezza, Will, João Batista, Ivanir e Jacy.

Um Espumante
AOC Blanquette de Limoux - É o primeiro espumante francês, disputando historicamente este título com as tradições de Champagne.

Produto: GFA Robert - Domaine de Fourn
Vinificação
Graduação alcoólica: 12,0 %
Temperatura ideal de consumo: Entre 8° e 10°C
Degustação: Espumante leve, frutado e agradável.

Harmonização:
Acompanhamento perfeito de aperitivos e sobremesas, ou simplesmente entre amigos ao longo do dia.
 
Sancerre Blanc 2010 - Vinho Fino Branco Seco
  
100% Sauvignon Blanc

AOC Sancerre
Produtor: Domaine Gérard Fiou
Terroir
Idade das vinhas: superior a 35 anos.
Vinificação
Graduação alcoólica: 13,0%
Temperatura ideal de consumo: 12°
Degustação:
Vinho com aroma mineral e buquê picante, poderoso em frutas e em corpo, recorda a flor da uva Sauvignon e a seiva das vinhas. De um equilíbrio exemplar, uma sutileza e expressão harmoniosas, ele desenvolve toda a sua elegância à medida que amadurece na garrafa.
Harmonização: Acompanhamento perfeito de peixes de carne suave, pratos levemente temperados e carne de aves.

Um vinho Rosé: 
 
AOC Bordeaux Clairet
Produtor: Vignobles Jöel Duffau
Terroir
Idade das vinhas: 15 anos
Vinificação
100% Merlot
Fermentação a 18°C.
Envelhecimento em tanques de inox.
Graduação alcoólica: 12,5%
Temperatura ideal de consumo: Entre 8° e 10°C

Degustação
Com uma linda cor rosa pronunciada, este Rosé de puro Merlot oferece aromas frescos de cassis e morangos com notas de menta. No paladar as frutas maduras se harmonizam com equilíbrio e a flexibilidade é reforçada pela vivacidade ao longo da degustação.

Harmonização
Acompanhamento perfeito de pratos leves e frescos

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Encontro 24/10/2012

"O vinho é o mais belo presente que Deus fez aos homens." (Platão)

Com essa bela frase de Platão, qualquer homem teria um monte de desculpas para dar quando se embriada com o vinho.

Na quarta-feira, dia de nosso encontro mensal (24/10), estiveram presentes os seguintes confrades: Aloisio, Darley, Amaral, Elton, Flávio, Gomes, Humberto, Ivanir, Jacy, João Batista, Will, Biezza, Peter e Baron.
Esteve mais uma vez à frente dos trabalhos gastronômicos, a Júlia que é esposa do Arnaldo Toro, pessoa que tem nos dado uma grande força e também produzido ao longo destes encontros muita coisa boa para que nossa equipe possa desfrutar de bons momentos ao lado de uma boa mesa. 

Inciando os nossos trabalhos
DON GIOVANNI - R$ 42,90
espumante Chardonnay (75%) com Pinot Noir (25%), produzida pelo método tradicional "champenoise"
Método Champenoise - Depois de uma primeira fermentação e engarrafamento, uma segunda fermentação ocorre na garrafa. Esta segunda fermentação é induzida pela adição de vários gramas de levedura  e vários gramas de açúcar rock.
Possui graduação de 12,6%, com um tempo de maturação de 24 meses.
A espumante inicialmente serviu para acompanhar a cesta de mini pães, que foi servida juntamente com uma pasta de azeitonas.
Após, nosso tradicional brinde de chegada com nossos confrades, aguardamos até que fosse dado o sinal de poderíamos nos servir.
O Prato foi: Rabada com calabreza, com toques de agrião.
Arroz e mandioca com bacon.
Havia para os mais calientes, até uma pimentinha extra.


 Dos VINHOS:
Carrimbre Roble - 2009 - R$ 86,00
Um Jovem Roble, Produzido com 90% de Tempranillo e 10% de Cabernet Sauvignon
Da região de Ribera del Duero (Peñafiel)- Espanha
14% de graduação 


Escorihuela Gascón Sangiovese 2009 - R$ 69,90
Produzido na região de Mendonza - Argentina
Importado pela Grand Cru 
100% Sangiovesi
Apresenta 13,5 de graduação
Envelheceu por 7 meses e estimativa de guarda de 6 anos


Darley e Aloisio, estão falando do Figueirense? 
Jacy José e Ivanir, será que estão falando de quando fazer um costelão? 
Muita conversa boa.
Flávio e Elton trocando informações sobre nossa proposta da mensalidade e o Peter conferindo um mapa de aromas que foi disponibilizado no encontro.
Sem dúvidas, foi uma noite muito agradável.


Estávamos em 14 participantes e realizamos a votação para escolher dentre os dois, aquele que mais agradou (vinho).
Da apuração dos votos, tivemos: 1 voto nulo (nem preciso falar de quem foi), 5 votos para o primeiro vinho e 8 votos para o segundo. A propósito o primeiro vinho foi Carramimbre e o segundo o Escorihuela. Quase a maioria ainda acabou fazendo uma ressalva, que encontrava na espumante uma maior harmonização que os vinhos. Interessante não?

Para a festa de final de ano, está marcada a data de 05/12/2012. 


Publicado no caderno de Gastronomia - Diário Catarinense - Beto Barreiros
"A Uva Malbec tende a ser rústica"
Esta afirmação é de Paul Hobbs, o enólogo americano que colaborou para a elaboração do mítico Opus One, o mlehor dos EUA, da Californiana Mondavi e para a mudança radical na vinícola argentina Catena.
Para ele, a uva Cabernet Sauvignon é a embaixadora dos tintos. Estou aliviado porque considero a uva Malbec uma feijoada ou uma tainha, uma vez por ano ainda vai, nê? Prefiro um Cabernet Sauvignon elegante ou um merlot.

Comentários: 
Francamente, a Malbec é considerada a Casta sagrada da Argentina, inclusive considerada uma casta de expressão única e um dos melhores vinhos do mundo, por seus apreciadores, claro. Mas da maneira como foi posto, entendi como uma ofensa aos nossos hermanos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Este belo material, foi publicado  em 18/10/2012, por

Formação: ----- - Sommelier da Miolo Wine Group em Santa Catarina. - - Proprietário da Santa Adega Vinhos Finos em Florianópolis. - - Formado Sommelier em 2007 pelo SENAC-SC - - WSET Level 1 - - Sommelier pela Professional Culinary Institute da Califórnia - - Certified Sommelier da Court of Master Sommelier em prova realizada na Califórnia. -


Quinta da Figueira - O Vinho de Autor de Florianópolis

Há cerca de dois anos conheci o amigo Rogério Gomes e seu projeto um tanto ousado: produzir um vinho de qualidade em Florianópolis.

Mr. Gomes bebeu seu primeiro vinho fino há cerca de sete anos atrás e estranhou, mas foi desafiado pelo amigo a encontrar aromas, gostos e texturas naquele caldo e o desafio foi aceito, passou cerca de três anos bebendo vinho todos os dias e aquilo cada vez o encantava mais, nesse momento ele decidiu que precisava produzir seu próprio vinho. Foi nos Estados Unidos, em 2008, que conheceu uma loja que vendia mostos preparados, prontos para fermentar, e importou um desses mostos para fazer seu primeiro vinho, segundo ele “horrível”. Mas, ali se dava o início de um belo projeto chamado Quinta da Figueira. No ano seguinte junto a um amigo enólogo comprou uvas de Bento Gonçalves e ainda no seu apartamento produziu um vinho “por completo”. Ano após ano a quantidade de uva foi aumentando, passando pra 2,5 toneladas chegando a 3,5 toneladas, agora compradas de São Joaquim de diferentes vinhedos acima de 1.200 metros sobre o nível do mar, expressando bem o terroir da região.


Literalmente um vinho de Garagem



Seu apartamento ficou pequeno e o projeto se mudou para a casa de seu pai, no bairro Coqueiros, sua curiosidade e a busca de conhecimento para fazer um vinho correto e de qualidade o levou a ingressar no curso a distância de Enologia da conceituada Universidade da Califórnia em Davis, reconhecida mundialmente como referência em estudos sobre a vitivinicultura.

Hoje ele possui quatro safras e a evolução é visível, os vinhos têm personalidade e um estilo bem pessoal, com inovações e métodos não tão comuns de se observar na maioria dos vinhos, pode-se dizer que hoje o projeto Quinta da Figueira é um verdadeiro Vinho de Autor.





Na noite de terça feira Rogério organizou um jantar harmonizado para apresentar os seus vinhos, o
local escolhido foi o Restaurante Brancaleonede Gabriel Damasceno e João Lombardo.

O ambiente estava muito descontraído e os vinhos foram sendo servidos e apresentados pelo Rogério. Iniciamos, como “welcome drink”, com o Garapuvu 2012, ainda em tanques, mas engarrafado especialmente para o evento. É um Chardonnay fermentado em dois estilos, a sua maioria sem as casca e uma pequena parte com maceração, além disso foram utilizadas aduelas de carvalho Frances de média tosta. Um vinho que retém uma bela acidez, mas era visível que ainda não estava pronto, a madeira não era evidente e alguns aromas de frutas cítricas apareceram.





Para a entrada, deliciosos Crostinis di Margherita e di Calamare alla Provenzale, foi escolhido um vinho de perfil totalmente diferenciado, e diria até único. Era o Garapuvu da Safra 2010, um Chardonnay também com duas fermentações, sendo cortado 50% com o vinho que fermentou com as cascas e 50% sem as cascas. Passou ainda por 3 meses em barricas de carvalho americano. Chamou muito atenção sua coloração amarelo dourado, quase indo pra cor dos “Orange wines”. Aromas que remeteram à Jerez Fino, lembrando nozes, baunilha, casca de laranja e algo de frutas secas. Na boca é volumoso, brincamos que às cegas muita gente ia pensar ser um tinto. De intenso gosto sápido e presença marcante. Combinou perfeitamente com o Calamare e mostrou bela evolução em taça.

Não é só o branco que tem nome criativo que remete diretamente à cultura da Ilha de Santa Catarina, toda a linha, inclusive o nome do projeto, faz alusão à Florianópolis



Mr Gomes explicando sobre a filosofia de seus vinhos.



O primeiro vinho tinto chegou harmonizando com Ravioli de Prosciutto Crudo al Sugo e Basilico, com pedaços de tomate aportando uma acidez gostosa contrastando com o Prosciutto Crudo, combinação perfeita com um vinho rico e intenso., era o Quinta da Figueira Reserva Perpétua Lote I. Essa linha tem a filosofia de perpetuar uma reserva contínua de uma parte do lote, para que possa ser utilizado na próxima safra, criando um vinho multisafrado. Esse, no caso, é uma reserva da safra 2009, um Cabernet que estagiou 14 meses em barricas Francesas usadas e um vinho Cabernet/Merlot da safra 2010 que permaneceu 6 meses em barricas americanas novas. Um vinho fresco, jovem e com aromas de fruas vermelhas, lembrando até mesmo pitanga. A passagem por barrica era percebida com aromas de café e baunilha. Sua ótima acidez se mostrou muito gastronômica e refrescante, dando equilíbrio aos taninos de boa estrutura. Um vinho com personalidade.

Os outros vinhos, liderados pelo Reserva Perpétua Lote II, vieram harmonizando o segundo prato um Risotto AL Ragú de Ossobuco. Esse primeiro era um corte de 40% do Lote I com 60% de um Merlot da Safra 2011, sem madeira. A presença da Merlot era altamente perceptível, dando uma maciez deliciosa junto à notas de frutas carnudas e maduras. Ameixas, cassis e especiarias foram percebidas. Seus taninos macios e um final bem marcado deram água na boca.


Ravioli



Na sequência veio o Quinta da Figueira Ponte Velha 2010, uma linha que utiliza um maior tempo de maceração aumentando a extração. É um corte de iguais proporções de Cabernet Sauvignon e Merlot com 12 meses de barricas novas de carvalho americano e francês. O estilo já se observa na cor mais acentuada e um bouquet mais intenso de frutas vermelhas e um leve herbáceo. Na boca aporta taninos encorpados e boa concentração.


Risotto



O último vinho servido foi o que mais me chamou atenção, não só pelo corte “super-serrano” com Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot (40%, 30% e 30%), mas pelo seu estilo. É oQuinta da Figueira Miramar 2011. O lote de Sangiovese não passou por barrica e o Cabernet/Merlot estagiou durante 12 meses em barricas americanas novas. Bela cor e aromas intensos, cereja, ameixa, um leve mentolado, especiarias e aromas provenientes da madeira dão complexidade ao vinho. Na boca é intenso e demonstra um belo potencial de guarda, com a bela acidez típica da Serra e da uva Sangiovese e taninos firmes. Vinho gastronômico, mas que pode ser degustado com calma e apreciado por si só. Uma delícia!




A noite ainda teve uma surpresa quando todos os presentes foram agraciados com uma garrafa do Quinta da Figueira Ponte Velha 2010, fechando com chave de ouro!


Parabéns ao amigo Rogério Gomes pelo que ele conseguiu alcançar com esse projeto. A qualidade é visível e vale a pena ser experimentado, não só pelo tom inusitado, mas por ser um vinho muito bem feito.

Você pode encontrar o Quinta da Figueira no site www.quintadafigueira.com.br

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Encontro 26/09/2012

Nossos encontros tem acontecido com um bom número de participantes, ainda bem, pois é onde está nosso maior trunfo. A Amizade construída.

Nesse encontro do dia 26/09, contamos com a presença do simpático e atenciosos Sommelier da Carvalho Francês, Queivin Nicoloso que foi de forma gentil o apresentador dos vinhos, visto que além de sommelier ele também trabalha na casa.

Começamos a degustação.
Cava Freixenet Cordon Negro Brut
Uva: (40% Parellada, 35% Macabeo e 25% Xarello)
País: Espanha (Catalunha - Sant Sadurni d`Anoia)
Método: Tradicional Champenoise

 Espumante refrescante, com borbulhas persistentes e finas

Depois da Cava Espanhola, atacacamos na nossa deliciosa comida, preparada mais uma vez pelo cheff Arnaldo Toro. Polenta com galinha caipira, alem das saladas verdes e da cesta de mini paes com pasta de azeitodas.
Com nossa gastronomia posta a mesa, foram abertos os outros vinhos: 
Notem que os pratos foram preparados de forma espetacular. Parabéns Arnaldo Toro e Júlia.

DIAMOND COLLECTION PINOT NOIR 2009
 VARIEDADE: 100% Pinot Noir
MATURAÇÃO:  Em Carvalho francês ( 11 MESES )                                   
TEOR ALCOÓLICO: 13.5%
SAFRA: 2009
REGIÃO: Central Coast, Califórnia

Muito bom, de preço bem salgado, mas atraente.
Botalcura Nebbiolo Premiun

Variedade: Nebbiolo -Ano: 2008 - Região: Vale do Maule / Chile

Deixamos nossos vinhos antes de beber dar aquela respirada para que pudessem mostrar seus aromas.

O que vocês acharam dos vinhos?
Depois foi diversão.

Somos previligiados como local onde se realizam nossos encontros.
É fantastico.
Até já preparamos o próximo encontro... vai ser Rabada com Aipim.

Samba-enredo sobre os vinhos do Brasil em Santa Catarina

Maior vencedora do carnaval paulista vai apresentar os vinhos brasileiros como tema do desfile de 2013.

A Vai-Vai lança, nesta quinta-feira (27), na FIESC, em Florianópolis, Santa Catarina, o samba-enredo do Carnaval 2013 em São Paulo, que será sobre os Vinhos do Brasil. A ideia é buscar apoio para viabilizar a participação dos vinhos produzidos em Santa Catarina no desfile da Vai-Vai em São Paulo em fevereiro do próximo ano. Santa Catarina é hoje um dos maiores polos de produção vitivinícola do país, com investimentos na ordem de R$ 200 milhões em dez anos e com uma colheita de 1,3 milhões de toneladas em 2012, segundo dados da Acavitis (Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude).

O evento contará com a participação da grande maioria das vinícolas catarinenses, pois os produtores estão de olho no mercado de São Paulo. “A combinação entre os vinhos brasileiros e a alma sambista da comunidade da Vai-Vai nos tornará campeões”, disse o presidente da escola, Darly Silva, o Neguitão, acrescentando seu tradicional bordão: “Doa a quem doer”, no lançamento oficial do tema, no início de agosto na capital paulista. “Sangue da terra: videira da vida: um brinde de amor em plena avenida – Vinhos do Brasil” é o título do tema-enredo que será defendido pela Vai-Vai, a quarta escola a entrar na avenida na sexta-feira (dia 8 de fevereiro), primeira noite do desfile do grupo especial paulistano. “A parceria com o Ibravin possibilitará um desfile que promete ser um divisor de águas no Carnaval paulistano”, promete Neguitão. “É com muito orgulho que vamos contar a história e a evolução dos vinhos do Brasil.”

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apoia e é parceiro do evento. “Demoramos muito tempo pra perceber a harmonia e o potencial que há entre a maior festa popular do mundo, que é o Carnaval, e o vinho, uma bebida tradicionalmente ligada à cultura e à celebração”, disse o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle. “Os vinhos e os espumantes são bebidas democráticas, que podem e devem ser consumidas em todas as ocasiões. É isso que pretendemos com a parceria estabelecida junto à Vai-Vai. O sucesso desta ação terminará com um grande espetáculo na avenida”, salientou o presidente do Ibravin. Nesse sentido, acima do bar da quadra da escola estava estampada a frase: “ O Carnaval é pra sair da rotina. Inclusive na hora de beber ”.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
OAJ Comunicação & Marketing

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Encontro 28/08/2012

Somos um grupo formado por pessoas que possuem como afinidade, degustar vinhos, fortalecer e perpetuar nossa amizade.
Enófilos, assim são denominados aqueles que se consideram amantes do vinho, que estudam e participam de eventos (degustações/palestras).

Em agosto, o grupo aproveitou o evento organizado pela Churrascaria meu Cantinho, que na pessoa do seu Proprietário Fabrício, cedeu o espaço e liberou a rolha para saborear na noite do cordeiro também a degustação de vinhos.

Estiveram presentes na data de 28/08/2012, Rogério Gomes, Ivanir, André, Humberto, João Batista, Elton Gubert, Ariosto, Jacy, Aloisio, Darley, Rodrigo, Vânio, Ivan, Will, José Biezza Stênio e Amaral. O Will do Emporium  Nostra Adega foi o responsável pela preparação das garrafas na degustação às cegas, também foi dele o brinde da garrafa do vinho de sobremesa SURAZO  Late Harvest (Colheita Tardia).

Quase um costume em nossos encontros, iniciar com uma espumante. Don Guerino é Brut da Uva Chardonnay. NOTA DO PRODUTOR: coloração amarela palha com reflexos esverdeados, perlage persistente com boa formação de coroa de espuma. Aroma com notas de frutas cítricas, mel, flores francas, pêra e baunilha. Paladar refrescante, com notas de frutas brancas e cítricas, com longa persistência, elegante e macio.

Neste encontro utilizamos dois decanters. Mas você sabe para que serve o Decanter? O decanter serve para arejar o vinho, amaciar os taninos e dar uma mãozinha para despertar os aromas. Sua forma permite que o oxigênio faça o trabalho que para muitos é mágica. São bem poucos ou muito poucos os que deixam a bebida descançar. O decanter faz esse trabalho.
Sabemos que os tintos mais concentrados e outros mais antigos por assim chamar aquelas garrafas preciosas ganham persistências nos aromas e amaciam os seus taninos. Tem mais, até mesmo aquelas garrafas que são de safras mais recentes, ou seja que são produzidos para serem consumidos jovens, podem modificar um pouco a sensação aromática. Agora, para aquelas que possuem recomendação de guarda o decanter é um utensílio que ajuda a separar as borras e sedimentos naturais da bebida, caso ela contenha.

Antes de iniciar a degustação oficial e após já ter absorvidos goles da espumante, iniciamos com a chegada dos primeiros cortes de cordeiro. Era picanha, sim picanha de cordeiro. No ponto certo, bem temperadas, nem com excesso tão pouco a falta de sal. Com esses primeiros lançes de carne, o Rogério Gomes que também é produtor de vinhos, aqui de Florianópolis, apresentou seu vinho o Quinta da Figueira Miramar, da safra 2011, um corte maravilhoso 40% de Sangiovesi, 30% Cabernet Sauvignon e 30% de Merlot. Tem mais, este vinho casou muito bem com o Cordeiro, tanto que ficou disputando com os demais degustados da noite, o Antuco e Don Nicanor. Parabéns Gomes, entendemos que estás no caminho certo. O Vinho encontra-se a venda na loja eletrônica da Quinta da Figueira por R$ 70,00. Já estava me esquecendo: O vinho apresentava taninos macios e aveludados e sua acidez estava perfeita, aromático e muito elegante em boca.
Antuco Gran Reserva Syrah.
Um vinho muito elegante que apresenta na cor vermelho púrpura e com seus elegantes aromas de frutas silvestres, delicadas notas de couro, bem complexo.
Passou pelo decanter e ao paladar apresentava toques de madeira tostada.

Da região de Mendonza - AR e com 14% de teor alcoólico Don Nicanor um varietal  produzido  com a uva    Malbec, passou 12 meses na barrica de carvalho francês para depois ser engarrafado e posto a venda. Juntos podemos avaliar seu potencial, que trazia na bagagem aromas de frutas vermelhas com taninos equilibrados e finos além de boa acidez e um final frutado.
 A proposta de ficar somente nos dois vinhos acima, se perdeu quando apareceu a oportunidade de abrir a garrafa do vinho Alentejano (portugal) Cortes de cima  da uva Syrah.
Realmente foi embora a proposta de degustação, pois mesmo depois que acabou esta garrafa anterior resolvemos abrir ainda mais uma, da Espanha. Fruto Noble da Bodegas Francisco Gomes, um corte das uvas Cabernet Franc, Monastrell e Syrah e com 14,5 de Alcool. Só para  citar este último passou também 12 meses em barrica de carvalho francês. 

Depois disso tudo ainda sobrou disposição para saborear um vinho de sobremesa.

No decorrer de nossa reunião e apesar do barulho intenso, votamos sobre a mensalidade que tanto já anunciamos e nunca havíamos tomado decisão a esse respeito. Como o número de participantes era expressivo e representava sem dúvida nenhuma a grande maioria, exceto pela ausência de alguns, decidido que implantaremos um valor mensal denominado de mensalidade. Deste valor, parte será utilizado para o dia do encontro e parte dele será reservado, para eventos especiais como festa de final de ano ou uma garrafa especial. O valor definido ficou em R$ 30,00. Na próxima reunião será apresentado a forma de cobrança da mensalidade e também relação dos confrades participantes.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Curiosidades do mundo vinho - Garrafas

Mas de onde é este vinho? 
Você já parou para pensar que alguns vinhos nunca estarão dentro de determinados tipos de garrafas?
Pois é.... as garrafas, muitas delas armazenam tipos específicos de vinho, garimpando pelos sites, busquei informações de vários sites e blogs, mas principalmente  da Academia do vinho e do segredos do vinho, como veremos a seguir:

Quanto à capacidade acredito que é sabido pela maioria.
As tradicionais de 750 ml, as meia-garrafa de 375 ml a miniatura de 175 ml e aquelas que eu gostaria de ter em casa uma porção de Magnum.....com 1,5 litro.
Tamanhos de garrafas dos Champagnes
Jeroboam
lit. (4 garrafas)
Rehoboam
4,5 lit. (6 garrafas).
Methuselah ou Imperial
lit. (8 garrafas)
Salmanazar
lit. (12 garrafas)
Balthazar
12 lit. (16 garrafas)
Nebuchadnezzar
20 lit. (26 garrafas)


A matéria abaixo, foi extraída do site: segredos do vinho.

Garrafas Clássicas:      Garrafas tipo Bordeaux (01), possuem corpo reto, com ombros definidos. Podem ser verdes ou transparentes no caso de vinhos brancos.
     Vinhos do Loire (França) são envazados em garrafas tipo Borgonha(02). Possuem ombros mais suaves e atenuados, com bojo mais largo.
     Garrafas Alsácia (03) é típica da região Alsácia na França. Não possui ombros e são bem compridas. Os vinhos alemães seguem este formato também, podendo ser apresentados nas cores verde, preto, caramelo e azul.


     Garrafas do tipo Champagne (04) são típicas de Epernay e Reims na França, mas são utilizadas para acondicionar praticamente todos os tipos de espumantes produzidos ao redor do mundo.
     Garrafas Francônia (05) são típicas de Franken na Alemanha. Daí a origem do nome Francônia. Além de vinhos alemães, essas garrafas são utilizadas também em diversos vinhos portugueses, incluindo vinhos verdes produzidos na região do Minho.


     Vinhos Madeira ou Jerez da Espanha, tipicamente possuem formatos de garrafas conforme a garrafa 06 (ver figura). Muitas regiões na Espanha, utilizam garrafas parecidas com as Bordeaux, porém mais longas e com leve inclinação no bojo (07). Os vinhos do Porto, produzidos em Portugal, possuem formatos parecidos com as garrafas de vinhos Jerez e Madeira, sendo que são um pouco menores e seus formatos variam um pouco de produtor para produtor (08 e 09).


Garrafas Contemporâneas: 
     Muitos formatos são inventados por produtores para promover seus produtos. A garrafa, no entanto, definitivamente não indica a qualidade de um vinho. Há garrafas típicas de vinhos populares na França (13) ou garrafas com desenhos, como o vinho Italiano chamado PesceVino, que possui a garrafa com formato de peixe.






Garrafas para vinhos de sobremesa: 
     Muitos vinhos de sobremesa são envazados em garrafas com 375 ml (15) e 500 ml (16). Geralmente são vinhos de colheita tardia, ou feitos a partir de uvas botritizadas. Alguns vinhos do Porto, Jerez, Tokaji e Marsala também podem vir em garrafas como estas. Muitas vezes os vinhos de sobremesa são apresentados em garrafas menores, porque são geralmente vinhos mais alcoólicos, que devem ser ingeridos em menor quantidade. Como estes vinhos são elaborados com uvas especiais e apenas em algumas safras, outro fator que contribui para a redução do conteúdo, é o preço.



Tamanhos especiais:

     Hoje em dia, é comum encontrarmos garrafas com menor capacidade, para serem consumidas por uma ou no máximo duas pessoas. A vantagem é que não há desperdício de vinho, que oxida rapidamente após sua abertura. Garrafas com capacidade de 375 ml são chamadas de meia garrafa(17 e 18). Garrafas com 187,5 ml são chamadas de quarto de garrafa (19).   

   
     Certamente, os formatos das garrafas contribuem para a beleza e apresentação do vinho, em conjunto com seus rótulos, rolhas, etiquetas e cápsulas, mas devemos tomar muito cuidado para que não sejamos induzidos a beber um vinho de baixa qualidade só porque foi envazado em uma garrafa bonita. Lembre-se: Não beba rótulo. Beba vinho!