terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Harmonizando queijos e vinhos


A arte de combinar queijos e vinhos remonta da época de Cristo, quando os vinhos eram servidos com alguns dos queijos produzidos artesanalmente. É claro que a harmonização entre ambos não era o foco da união, mas o gosto dos sabores aliados já demonstrava certa satisfação.

Os vinhos e os queijos estão cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros e, para atender essa demanda, já é possível encontrar nos supermercados uma grande variedade dos produtos que, no passado, eram oferecidos somente em casas especializadas.

Para aquecer esse inverno e deixá-lo ainda mais gostoso, o Angeloni preparou uma seleção de queijos e vinhos, junto a uma série de dicas para o consumo, durante a VII Feira de Queijos e Vinhos, que acontece de 03 a 20 de julho, na loja de Curitiba.

Para os apaixonados é preciso entender que a dificuldade na combinação provém das características conflitantes entre os dois alimentos. O queijo tem sabor forte e, em geral, é gorduroso. Além disso, é salgado e pode ser ácido. Já os vinhos podem ficar mais amargos em contato com o sal e têm seu sabor recoberto, se não forem tão ácidos quanto o queijo.

Esta combinação pode ser feita por contraste, como explica Carlos Eduardo, sommelier do Angeloni. “Vinhos doces para queijos de sabor marcante ou similares vão bem, como também vinhos leves para queijos de sabores delicados. O fundamental é o equilíbrio entre ambos, pois os queijos e os vinhos devem se completar e não se sobrepor”.

Algumas dicas de harmonizações:

Queijos macios
Tanto o Brie quanto o Camembert combinam com vinhos brancos com boa acidez como, por exmplo, o Sauvignon Blanc. Outra alternativa é um champagne ou espumante brut, que também farão uma harmonização interessante.
Dica do sommelier: Vinho chileno Montgras Reserva Sauvignon blanc.
Nota: Cor esverdeado brilhante, aromas intensos de maracujá no paladar, apresenta excelente frescor e boa acidez. Temperatura ideal de 8ºC

Queijos azuis
O sabor complexo e picante do Roquefort e Gorgonzola combinam com vinhos doces com açúcar residual da própria uva, como um Sauternes ou Late Harvest.
Dica do sommelier: Vinho francês Sauternes Dela Rougeries.
Nota: Cor dourado brilhante, aromas de mel e geléia de damasco no paladar, é doce com acidez equilibrada. Temperatura ideal de consumo: 8ºC


Queijos semiduros
Queijos como o Emmenthal, o Gruyère e o Queijo-de-Minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, sem taninos agressivos.
Dica do Sommelier: Vinho francês Bordeaux Chateau Haut Maginet Tinto.
Nota: Cor vermelho intenso, aromas de frutas vermelhas e especiarias, no paladar é macio e elegante. Temperatura ideal de consumo: 16ºC

Queijos duros
Parmiggiano reggiano ou um Grana padano são, em geral, reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais e o casamento ideal são com os vinhos tintos potentes com taninos equilibrados.
Dica do Sommelier: Vinho chileno Cremaschi Furlotti Reserva Syrah.
Nota: Cor vermelho rubi intenso, aromas complexos que lembram especiarias, no paladar é encorpado com taninos macio Temperatura ideal: 16ºC

Acontecendo:
VII Feira de Queijos e Vinhos do Angeloni
O evento reúne 31 expositores, apresentando aos visitantes as melhores marcas de vinhos, grande variedade de queijos nacionais e importados, frios e embutidos, além de gastronomia para harmonização. A feira faz parte das comemorações dos 50 anos do Angeloni e acontece na loja Água Verde (Avenida República Argentina, número 900), de 03 a 20 de julho. De terça a sexta, a feira abre das 16 às 22 horas. Sábados e domingos, das 14 às 22 horas.

Fonte: Rubens Binder - Talk Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vinícolas Brasileiras

Nosso blog está colaborando com o movimento de dar mais visibilidade e valorização aos vinhos produzidos no Brasil.

Veja no link as vinícolas que elaboram os vinhos brasileiros.

“O vinho é uma substância viva, e tudo que está vivo se modifica, até atingir o seu fim”
Hugh Johnson, em A Life Uncorked

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vem ai novos vinhos da Villa Francioni

A empresa  Villa Francioni se prepara para lançar 5 novos vinhos no mercado brasileiro.
Ai galera, será que o preço será salgado quanto ao Joaquim?
Comenta-se sobre um tal de Michelli, com produção restrita de apenas 2.500 garrafas. Este vinho tem como destaque a uva Sangiovese, que é originária da Toscana, mas também  tem a uva Cabernet Sauvignon e Merlot.
O nome Michelli é uma homenagem ao pai do Francesco, o primeiro membro da família Francioni a desembarcar no Brasil.

Tem mais: prepara ainda o lançamento do vinho branco Chardonnay Lote II, assemblage das safras 2008 e 2009. Dizem as boas linguas que este  vinho terá qualidade superior aos anteriormente lançados, dada a combinação perfeita das características especiais de cada uma das safras.
Se a safra 2009 foi extraordinariamente superior às demais, pois foi influenciada pelas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da uva de forma plena e sadia, provável que esta informação se confirme.

Uma novidade: a última parcela do vinhedo colhido neste ano foi no dia 04 de junho, após uma noite de geada, o que representou a colheita mais tardia do hemisfério sul, um marco da vitivinicultura brasileira, segundo informações.

Outra informação, preciosa é de que em breve (novembro)  serão lançados o Joaquim Rose, Joaquim Brut e o varietal Joaquim Cabernet Sauvignon.

Fonte:
Assessoria de Imprensa Villa Francioni

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Torrontés - Quara


Este Torrontés de safra 2008,  produzido pela Vinícola Felix Lavaque, agrada pela criatividade do rótulo, por sua leveza ao ser bebido,  por expressar sua personalidade, por apresentar eqüilíbrio entre aroma e acidez e pelo seu preço.

Diferente de outros Torrontés, este, não é de aroma tão expressivo, ainda bem, pois buscamos o eqüilíbrio e não destaques.

Este vinho, serviu a oportunidade no encontro dos amigos e contadores (Aloisio, Darley, Ivanir e Jacy) no restaurante Viena, Shopping Beira Mar.

Com a chegada do calor os brancos e espumantes estarão mais em evidência, claro que os tintos terão sua vez.

Importante ressaltar que esta é considerada a uva branca Argentina.

sábado, 1 de agosto de 2009

Por Anna Rita - Da escolha da taça ao cardápio

Anna Rita Zanier, sommelier da Expand, ensina tudo sobre vinhos: desde a escolha da taça até como combinar a bebida com o cardápio

Os vários tipos de taças

Por Alexadra Corvo.
Clique e assita a demonstração.
Aqui

Algumas perólas do mundo do vinho

Para os que ainda desejam aprimorar-se.
Sempre temos novas oportunidades.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Saiu na revista GUIA DE VINHOS vol.4

Na edição 2010 da revista Guia de Vinhos Vol.4 da editora abril, foi publicado uma espécie de comparação entre a Serra Gaúcha e a Catarinense.
Vocês já ouviram falar da Vinícola Villaggio Grando em Água Doce? Pois é, as comparações vão desde a tradição, altitude, as principais uvas, épocas de colheita à vinícolas de destaques e aos vinhos.
Tradição:
Claro que a Serra gaúcha é mais antiga, mas nossa produção inferior a 1 milhão de garrafas, certamente abala o mercado brasileiro.
Altitude:
A serra gaúcha de 400 a 700 metros enquanto que SC até 1.350 metros. Vantagem para o clima frio da Serra Catarinense, pois ele, é fator de extrema importância para a concentração do açúcar nas uvas que origina a formação natural do álcool.
Principais Uvas:
Santa Catarina planta Chardonnay, sauvignon blanc, cabernet sauvignon, malbec, merlot, petit verdot e pinot noir. A serra gaúcha: Chardonnay, riesling itálico, moscato, cabernet sauvignon, merlot, tannat e ancelota.
Época de colheita
Na Serra gaúcha é de janeiro à fevereiro. Desta forma as vinhas passam um ciclo completo no clima temperado enquanto que na Serra catarinense a colheita é de março à inicio de maio, sendo um ciclo mais prolongado fazendo com que a colheita seja efetuada num período que não ocorram chuvas o que diminiu ou elimina as perdas.

A Revista ainda fez uma busca e selecionou segundo os conceitos citados na matéria, blogs nacionais que tratam o assunto Vinho.

Alguns Blogs citados:
GLUPT!
O Tanino

EnoDeco
Vinun Animi Speculum
Blog do Vinho
Enoteca
Papo de Vinho
Alexandra Corvo
Vinho sem Frescura
QVinho
Enoblob

sábado, 13 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Degustação de Vinhos

O EXAME VISUAL

Deve-se colocar uma quantidade de vinho correspondente a 1/3 ou, no máximo, metade do volume da taça.

Inclina-se suavemente a taça de modo a melhor visualizar a superfície de vinho a ser observado que se torna elíptica e, portanto, maior.

Contra um fundo branco (uma folha de papel, um guardanapo ou a toalha da mesa) devem ser observados os seguintes aspectos:

1. LIMPIDEZ

Os vinhos de longa guarda, onde os melhores exemplos são os vinhos do Porto Vintage, os grandes Châteaux de Bordeaux e Barolos, com o tempo, vão formando depósitos no fundo da garrafa e, se agitados, dispersam-se no vinho. Exceção feita a esses vinhos, todo vinho correto deve apresentar-se límpido, isto é, sem partículas em suspensão e sem depósito. A presença dessas partículas, geralmente, indica que o vinho é mal feito ou está deteriorado.

2. TRANSPARÊNCIA:

Um vinho correto não pode estar turvo, deve apresentar-se transparente. Isto pode ser constatado colocando-se por baixo da taça um papel contendo texto. Observando-se através do vinho deve-se conseguir ler a palavra. Vinhos deteriorados geralmente ficam turvos.

3. BRILHO:

As características de limpidez, viscosidade e transparência reunidas causam reflexos intensos nos vinhos, os quais podem apresentar um aspecto brilhante. Em princípio, não é um sinal absoluto de qualidade, mas os grandes vinhos em geral apresentam brilho intenso.

4. VISCOSIDADE:

Todo vinho deve apresentar viscosidade, que é uma certa aderência do líquido nas paredes da taça, Quando é agitada e colocada em repouso, o vinho escorrerá da parede da taça, lentamente, em filetes, denominados lágrimas, pernas ou arcos. A formação das lágrimas é devida à tensão superficial e evaporação de álcoois do vinho, especialmente o glicerol (também chamado glicerina). Um vinho com pouca densidade é um vinho "aguado", escorre rapidamente nas paredes da taça, o que indica que esse vinho terá pouco corpo, e não terá na boca aquela sensação aveludada.

5. GÁS:

A maioria dos vinhos no mundo são vinhos "tranqüilos", isto é, sem gás. Somente os vinhos espumantes (Champagnes, Asti, etc.), e os frisantes (Frascati, Lambrusco, Vinhos Verdes portugueses, etc.) devem apresentar gás carbônico, observável na taça.

6. COR:

A cor de um vinho deve ser examinada cuidadosamente, pois fornece informações importantes sobre o vinho. Depois da observação geral da cor, inclina-se a taça, e examina-se a superfície do vinho que tem forma elíptica.Poderão ser identificadas duas regiões: a região central ou olho onde a cor é mais concentrada, e a borda periférica ou anel que tem cor menos concentrada, pois o volume de vinho é menor nessa região e a cor fica esmaecida.

Com o envelhecimento, os vinhos tintos vão tomando tonalidade alaranjada e chegam até à cor de tijolo. Embora o olho possa ainda estar vermelho intenso, a mudança começa a ser percebida no anel. Já nos brancos o envelhecimento provoca mudança de cor amarelo palha para dourado.


RESUMO DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES DE COR

TINTOS JOVENS: De violeta pálido a rubi intenso

TINTOS MADUROS: De rubi pálido com reflexos alaranjados a marrom tijolo (âmbar)

BRANCOS JOVENS: De amarelo palha com reflexos esverdeados ou com reflexos dourados

BRANCOS MADUROS: De levemente dourado a intensamente dourado

ROSÉS JOVENS: De rosa claro à rosa escuro

ROSÉS MADUROS: De rosa escuro com reflexos dourados até ambar



O EXAME OLFATÓRIO

A manifestação sensorial mais encantadora do vinho são seus aromas. Encerrado na garrafa por meses, anos, décadas, o vinho se desenvolve, evolui, como um ser vivo desenvolve seu metabolismo químico de forma cada vez mais rica e surpreendente.

A principal característica dos grandes vinhos, que os diferenciam dos vinhos mais simples, é sua capacidade de evoluir e desenvolver esse maravilhoso conjunto de aromas que encanta nossa mais rica percepção, o olfato.

O sentido do olfato é percebido na cavidade nasal, numa pequena área da mucosa, de poucos milímetros de extensão, onde se localizam as células nervosas responsáveis pela captação dos estímulos olfatórios.

O exame olfatório é realizado colocando-se o nariz junto à boca do copo e cheirando vigorosamente, de preferência alternando-se as narinas direita e esquerda.



OS AROMAS

1. QUALIDADE:

A primeira coisa que se deve observar é se os aromas do vinho são agradáveis ou não. Aromas desagradáveis significam que o vinho é mal feito, de má qualidade ou está deteriorado.

2. INTENSIDADE:

Um bom vinho deve ter aromas facilmente perceptíveis, embora não necessariamente intensos. Os vinhos inferiores são fracos em aromas. Os grandes vinhos têm aromas intensos ou sutis porém complexos

3. CLASSIFICAÇÃO:

Para padronizar a degustação, classificamos os aromas em grupos, devido à sua origem no metabolismo do vinho e suas características nítidamente diferenciadas.

3.1 Aromas Primários

São aromas provenientes das uvas. Geralmente não persistem no vinho, já que durante a fermentação, além dos produtos finais (álcool e CO2), formam-se muitas substâncias secundárias aromáticas que mascaram os aromas da uva. Em vinhos provenientes de uvas muito aromáticas, como a Moscatel e a Gewürztraminer, o aroma primário dessas uvas pode ser encontrado.

3.2 Aromas Secundários

Em geral, são provenientes de muitas substâncias formadas durante o processo de fermentação. Constituem os aromas predominantes nos bons vinhos. O mais comum é o do álcool.

BRANCOS - Os vinhos brancos e rosés geralmente lembram frutas frescas (maçã, abacaxi, pêssego, pêra, etc.), flores (rosa, cravo, jasmim, etc.) e às vezes, aromas mais complexos: aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.) e minerais (petróleo, etc.).

TINTOS - Nos vinhos tintos, em geral, encontramos aromas de frutas vermelhas (cereja, amora, groselha, cassis, etc.), de frutas secas (ameixa, avelã, amêndoa, nozes, passas, etc.), de especiarias (pimenta, canela, baunilha, noz moscada, orégano, tomilho, alcaçuz, anis, etc.) e vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.), aromas animais (couro, suor, etc.), aromas empireumáticos (torrefação, tostado, defumado, tabaco, café, chocolate, açúcar-queimado, etc.), aromas de madeira (baunilha, serragem, etc.), aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas químicos e etéreos (acetona, álcool, enxofre, fermento, pão, leite, manteiga, etc.) e muitos outros aromas!

3.3 Aromas Terciários

Representam, na realidade, o conjunto dos aromas anteriores, somados aos aromas mais complexos, originados durante o amadurecimento do vinho na barrica de madeira e/ou ao seu envelhecimento na garrafa. São aromas ditos "evoluídos" e constituem o chamado buquê que existe nos bons vinhos tintos e em alguns brancos de excepcional qualidade.




O EXAME GUSTATIVO

Realiza-se colocando um gole não exagerado de vinho na boca e deixando-o girar lentamente no seu interior, de modo a permitir que ele entre em contato com as regiões da lingua que são diferentes em relação à percepção dos sabores. Um bom vinho deve ter sabores agradáveis de boa intensidade e compatíveis com o tipo de vinho. Por exemplo, em um vinho seco não se espera encontrar sabor doce.

1. PERCEPÇÃO DOS SABORES

DOCE: Os receptores gustativos para o sabor doce estão na extremidade anterior da língua.

ÁCIDO: É percebido nas porções laterais da língua. É mais acentuado nos vinhos jovens do que nos velhos e mais nos brancos do que nos tintos.

AMARGO: Percebido na região posterior da língua, deve estar presente, mas não muito intenso a ponto de ser desagradável.

SALGADO: Não deve existir no vinho, mas, em certos vinhos de aromas minerais, percebem-se sabores também minerais ou metálicos que lembram o salgado. Esta característica denominamos SAPIDEZ do vinho.

2. O "TATO"

Na realidade não se trata de tato, tal como é percebido na pele, mas sim de sensações decorrentes de estímulos mecânicos ou químicos que são percebidas na língua e assim definidas:

CORPO: É a sensação de opulência provocada pelo vinho à boca. Vinhos de bom corpo ou encorpados são vinhos untuosos na boca e nos dão a sensação de que poderíamos mastigá-lo. Vinhos de pouco corpo ou "magros" são vinhos "aguados". O glicerol é um dos componentes do vinho que mais contribui para dar essa estrutura ao vinho.

ADSTRINGÊNCIA (TANICIDADE): É a sensação de "travo" ou secura da boca, semelhante à de se comer uma banana ou um caqui verde. É provocada pelos taninos do vinho que se combinam com as proteínas enzimáticas da saliva e não as deixa agir, gerando a sensação de boca seca.

GÁS CARBÔNICO: Só deve ser percebido nos vinhos espumantes e frisantes e na boca, causa a "efeito agulha", isto é, como se houvessem agulhas picando a língua.

TEOR ALCOÓLICO: É percebido porque o álcool confere uma sensação de calor à boca. Quanto mais álcool no vinho mais intensa será a sensação de calor percebida.

TEMPERATURA: A sensação da temperatura em que o vinho é servido é, logicamente, percebida.

EQUILÍBRIO: É a harmonia entre acidez, doçura, amargor, sapidez, tanicidade e teor alcoólico. Em um vinho equilibrado nenhum desses aspectos gustativos sobressai entre os demais, causando uma sensação complexa e agradável. Podem-se ter vinhos equilibrados em suas características fracas, médias ou intensas, simples ou complexas, resultando em vinhos pequenos, honestos, bons, muito bons ou grandes.



IV. SENSAÇÕES COMPLEXAS

RETROGOSTO ou AROMA DE BOCA:

É a sensação olfatória percebida ao aspirar o ar com o vinho ainda na boca, ou ao fungar depois de engolir o vinho, de modo que aromas desprendidos sejam levados da orofaringe até cavidade nasal onde serão sentidos na área olfatória.

PERSISTÊNCIA:

É o tempo de duração da sensação de retrogosto. Vai de 0 a 3 segundos nos vinhos inferiores, ditos curtos; de 4 a 7 segundos nos vinhos médios e acima de 8 segundos nos bons vinhos, denominados longos.



terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Iº Ranking de Espumantes Nacionais

Segundo alguns, o Iº Ranking de Espumantes Nacionais promovido pela revista Playboy vai dar o que falar... Sabe porque?
Das 22 garrafas avaliadas, o grande vencedor foi o Dom Cândido Brut. Conhece?

Você, provavelmente ainda não.

O Dom Cândido é um espumante pouco conhecido do Rio Grande do Sul, elaborado 100% com a uva chardonnay e vinificado pelo método charmat – aquele em que a segunda fermentação é realizada em grandes tanques de aço.

A coisa foi séria.

A degustação, coordenada pelo presidente da ABS (Associação Brasileira dos Sommeliers), Gustavo Andrade de Paulo, foi às cegas, sem que ninguém soubesse qual rótulo estava na taça, e as garrafas foram compradas em lojas e supermercados.
O segundo lugar, ao contrário, não teve surpresa, coube a um espumante campeão na lista dos nacionais mais admirados e que sempre agrada, o Excellence Par Chandon.

O que significa este resultado? Que o desconhecido Dom Cândido é o melhor espumante nacional do mercado? Menos. Significa, de fato, que naquele dia aquela garrafa foi a que mais agradou a todos os oito jurados.
Prova às cegas é a prova dos noves, aqui não tem truque, o que vale é a percepção gustativa, a experiência – ou falta de – e avaliação do momento, daquela garrafa. Uma boa maneira, também, de rever uma série de preconceitos.

A propósito, não é fácil encontrá-lo, a produção é limitada a 12.000 garrafas.

Eu e a Marcinha estivemos lá e pudemos desfrutar desta medalha de ouro.
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